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Authors
Abstract(s)
Somos capazes de “moldar” tão bem os objetos que por
vezes esquecemo-nos que também eles também nos
“moldam”, logo desde o momento em que os utilizamos.
Os objetos têm um impacto indelével na vida das pessoas.
Se não forem devidamente projetados, recorrendo a valores
éticos, estéticos e funcionais, podem tornar-se perniciosos,
em particular no tocante ao corpo, tanto na sua dimensão
física como psicológica. O valor estético dos objetos, campo
de abordagem da Filosofia, mas também da Arte e do
Design, relaciona-se com a dimensão psicológica do corpo e
remete para questões de perceção, sensibilidade, sensação,
afeto, emoção, memória, imaginação, expressão, etc.
A sociedade tem vindo a alterar-se e, se estivermos atentos,
a mudança é notória nos objetos que ela vai deixando para
trás. Uma grande vaga de mudança fez-se sentir,
drasticamente, no período da Revolução Industrial – uma
etapa crucial que configurou a contemporaneidade ou um
momento marcante de um longo processo de mudanças
que, de facto, trouxe consigo, posteriormente e
progressivamente, melhorias na qualidade de vida das
pessoas, mas que também conduziu a uma grave crise
ambiental. A estética impessoal da máquina foi outra sua
consequência, a qual continua, em boa medida, a
caracterizar a sociedade contemporânea. O conhecimento
artesanal e a cultura material associada a este conhecimento
têm vindo a desaparecer progressivamente.
O presente projeto de mestrado pretende tratar questões que
diferem da estética da máquina, apelando para a
(re)consideração da estética da produção artesanal e para
a importância da cultura material artesanal.
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Keywords
Memória Imaginação Expressão Artesanato Símbolo