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O Lado B da ViolĂȘncia DomĂ©stica
datacite.subject.fos | CiĂȘncias Sociais | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Vieira, Ricardo Manuel das Neves | |
dc.contributor.author | Ribeiro, Sandra Isabel da Costa | |
dc.date.accessioned | 2017-02-09T11:24:59Z | |
dc.date.available | 2017-02-09T11:24:59Z | |
dc.date.issued | 2016-12-16 | |
dc.description.abstract | Esta investigação Ă©, antes de mais, uma partilha de experiĂȘncias e inquietaçÔes. Ă uma procura de ferramentas que possam contribuir para uma intervenção planeada e focalizada nas necessidades criminĂłgenas de cada tipo de agressor, acredito que resida aqui a prevenção desta chaga social. Refiro-me Ă violĂȘncia domĂ©stica/conjugal enquanto problema de saĂșde publica que adoece milhares de nĂșcleos familiares e, consequentemente, a sociedade. Falo da tipologia criminal mais participada Ă s Forças de Segurança, entre todos os crimes contra as pessoas previstos no CĂłdigo Penal PortuguĂȘs. Disserto sobre a urgĂȘncia em compreender, prevenir e combater este fenĂłmeno, que para alĂ©m do crime mais reportado Ă©, tambĂ©m, um dos crimes com mais elevadas taxas de reincidĂȘncia, sendo a probabilidade de um agressor repetir atos de violĂȘncia, nĂŁo sĂł dentro da mesma relação, mas tambĂ©m em futuras relaçÔes Ăntimas, muito elevada. Mas, afinal, quem sĂŁo estes agressores e como significam o seu comportamento violento? Por que mesmo apĂłs mĂșltiplas intervençÔes continuam a reincidir? O que dizem estes agressores? Eu fui ouvi-los⊠Como Ă© consabido, a violĂȘncia domĂ©stica/conjugal resulta de diversos fatores a par da complicada teia de relaçÔes interpessoais caracterĂstica duma sociedade multicultural, pelo que a responsabilização penal, por si sĂł, nĂŁo produz transformaçÔes e nĂŁo ressocializa, nĂŁo combatendo este fenĂłmeno. As relaçÔes sĂŁo feitas de encontros e desencontros, e as tensĂ”es/conflitos sĂŁo inevitĂĄveis e podem, sim, progredir para a violĂȘncia, fundada, muitas vezes, em conceçÔes do que Ă© ser homem ou ser mulher e de uma socialização rĂgida que reproduz uma sociedade desigual e patriarcal em que vivemos. EntĂŁo, procuro planos e programas capazes de uma intervenção pedagĂłgica e mediadora, intercultural e transformadora para agressores conjugais, numa tradução sistemĂĄtica de diĂĄlogos e num espirito de criação de pontes entre extremos, capazes da gestĂŁo de relaçÔes e conceçÔes para a diminuição e se possĂvel a eliminação das reincidĂȘncias deste fenĂłmeno e, consequentemente, a reVĂtimação, na construção da paz da nossa sociedade. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 201608626 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.8/2493 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | ViolĂȘncia | pt_PT |
dc.subject | ViolĂȘncia domĂ©stica | pt_PT |
dc.subject | Mediação intercultural | pt_PT |
dc.subject | PrevĂȘnção | pt_PT |
dc.subject | ReincidĂȘncia | pt_PT |
dc.subject | Vitima | pt_PT |
dc.subject | AgressĂŁo | pt_PT |
dc.subject | Agressor | pt_PT |
dc.title | O Lado B da ViolĂȘncia DomĂ©stica | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado em Mediação Intercultural e Intervenção Social | pt_PT |