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Os grupos folclóricos e etnográficos são estruturas organizadas, inspiradas e geradas nos meios rurais e nas vivências de antigamente. Sendo uma tradição cultural muito vinculada ao contexto rural, esta prática também está muito presente em contextos urbanos. Alguns destes grupos têm a sua origem em processos migratórios de pessoas que saíram do meio rural para os centros urbanos e que preservaram as memórias do seu contexto de origem concretizando-as em recriações, como reforço e salvaguarda dos seus alicerces identitários. As tradições culturais continuam a ser uma componente para a construção de identidade individual e coletiva, tanto nos meios rurais como nos urbanos.
Com esta investigação pretendeu-se compreender como o folclore pode contribuir para a integração social de crianças e jovens.
A investigação assume-se como um estudo de caso e o seu foco de estudo em componentes de grupos folclóricos de Portugal, da Região Autónoma da Madeira e uma comunidade de emigrantes portugueses na Suíça. Optou-se por uma metodologia de análise qualitativa e a estratégia para recolha de dados combinou a observação participante e entrevistas.
A junção da revisão da literatura com os dados empíricos forneceu elementos que assinalam a relevância das relações sociais criadas dentro do grupo que lhes confere um sentimento de pertença e identidade, ao grupo e à região. O interesse pelo folclore surge das memórias de infância, das vivências na aldeia, do gosto pela música e pela dança, das relações de parentesco, das amizades e do conceito de família que reconhecem no grupo, sendo também uma ocupação de tempos livres.
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Jovens Etnografia Folclore Integração Social Intervenção Social Mediação
