Publication
Gestos rememorativos
dc.contributor.author | Lisboa, Nuno | |
dc.contributor.editor | Gonçalves, Maria Madalena | pt_PT |
dc.date.accessioned | 2010-06-29T08:42:02Z | |
dc.date.available | 2010-06-29T08:42:02Z | |
dc.date.issued | 2006 | |
dc.description.abstract | Não se pode dizer nada sobre um filme: face ao ecrã, a imobilidade e o silêncio caracterizam a experiência hermética do espectador sujeito aos efeitos de memória do dispositivo cinematográfico. Falar ou escrever a partir de um filme implica antes de tudo dar conta de uma experiência de memória, necessariamente diferida. O carácter problemático dessa tarefa é materializado nas fotografias feitas por Sugimoto no interior de salas de cinema, onde tenta fixar numa única imagem a duração de um filme, do primeiro ao último fotograma. Na fotografia, o ecrã emite apenas uma luz branca, enquadrada na arquitectura da sala, aparentemente deserta, como as primeiras fotografias de Daguerre desertificaram as ruas de Paris. Demasiado permeável, exposto à duração, o suporte fotográfico sobrepõe as imagens que no filme se sucederam umas às outras. A acumulação resulta na escassez, o excesso converte-se em vazio (...) | pt |
dc.identifier.citation | LISBOA, Nuno - Gestos rememorativos. Cadernos PAR. N.º 01 (2006), p. 26-33. | pt |
dc.identifier.issn | 1647-2063 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.8/222 | |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | ESAD.CR | pt |
dc.subject | Cinema | pt |
dc.subject | Memória | pt |
dc.title | Gestos rememorativos | pt |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 33 | pt |
oaire.citation.startPage | 26 | pt |
oaire.citation.title | Cadernos PAR | pt |
rcaap.rights | openAccess | pt |
rcaap.type | article | pt |