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Efeito do exercício físico na qualidade de vida após a cirurgia para cancro do pulmão e cancro colorretal: Revisão sistemática

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Introdução: O cancro colorretal (CCR) e o cancro do pulmão são atualmente dois dos tumores mais incidentes a nível global e os mais mortais. Apesar da resseção cirúrgica ser uma intervenção potencialmente curativa em pacientes com estes tumores, esta intervenção está associada a um declínio significativo na qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS). O exercício físico (EF) tem demonstrado um efeito benéfico na melhoria da capacidade funcional dos pacientes elegíveis para estes tipos de cirurgia oncológica, desconhecendo-se, no entanto, o seu efeito na recuperação da QVRS. Objectivo: O objetivo principal desta revisão sistemática foi avaliar a eficácia do EF na melhoria da QVRS após a cirurgia, em pacientes diagnosticados cancro do pulmão ou com CCR. Métodos: Foram incluídos estudos randomizados controlados, publicados até 21 de Março de 2021, selecionados através de pesquisa eletrónica, realizada nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, SPORTDiscus e PEDro. Os estudos elegíveis teriam de comparar o efeito de intervenções com EF, implementado no período pré-cirúrgico ou nos três primeiros meses após a cirurgia, com intervenções que não envolvessem exercício estruturado durante este período. A qualidade metodológica foi avaliada através da escala Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Resultados: Dez estudos cumpriram com os critérios de elegibilidade e obtiveram uma pontuação ≥ 5 (0-10) na escala PEDro. Nove estudos incluíram pacientes com cancro do pulmão (n=651) e um estudo pacientes com CCR (n=93). Em pacientes com cancro do pulmão o exercício físico melhorou significativamente a dimensão física da QVRS após a cirurgia, com um efeito de magnitude elevada (SMD=0.89: 95% CI: [0.61; 1.15]; p=0.00) e reduziu significativamente os sintomas de fadiga, com um efeito de magnitude moderada SMD=-0.30: 95% CI: [-0.51;-0.08]; p=0.01). Em pacientes com CCR não se verificaram alterações significativas na QVRS nem nos sintomas de fadiga. Conclusão: O EF revela ser uma intervenção eficaz na recuperação da QVRS após a cirurgia em pacientes com cancro do pulmão, não havendo evidência do seu efeito benéfico em pacientes com CCR.

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