Entre_tanto(s) na periferia: ISCO, espaço-rede de criação e fruição artística

Santos, Vasco Braga

http://hdl.handle.net/10400.8/10138

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Entre_tanto(s) na periferia- ISCO_com_correções_formais.pdf		4.88 MB	Adobe PDF	Download

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Authors

Santos, Vasco Braga

Advisor(s)

Ribeiro, Teresa Domingas Lourenço Fradique

Abstract(s)

Entre_tanto(s) na periferia: ISCO, espaço-rede de criação e fruição artística ISCO: Massa mãe, emprenhador, massa velha, chamariz, engodo, o que serve para atrair. Num espaço geográfico onde o pão e o mar se confundem com as histórias do território e das pessoas, recupere-se a ação, levede-se a massa, atraiam-se os fregueses. Partindo da condição de artista plástico, professor e residente no concelho de Mafra, o trabalho aqui apresentado reflete as inquietações procedentes dessa minha condição. Tendo em conta o estudo do território, de autores, de conceitos e de projetos de referência, a meta desta investigação será a elaboração de uma proposta de intervenção na área da cultura contemporânea, privilegiando os processos para além dos resultados finais, criando um espaço de diálogo e de conexões entre as pessoas. O projeto ISCO pretende, assim, funcionar em forma de espaço-rede para a criação e a fruição artística na região de Mafra. Através da reunião de vontades de artistas e criadores de diferentes áreas, propõe-se ser uma rede pluridisciplinar aberta à comunidade. São centrais ao projeto a criação de condições para a existência de um diálogo constante entre diferentes formas de criatividade, possibilitando condições ajustadas para projetos artísticos contemporâneos, com o intuito de se afirmar como um centro criativo nevrálgico. O formato de espaço-rede aberto à comunidade propõe ligações, conexões e diálogos onde os acontecimentos despontam de forma dinâmica por contágio/ligação de diferentes áreas de intervenção artística, que não se encerra nas suas fronteiras físicas, assumindo a função de ponte, passagem, ligação. Pretende-se uma rede de produção e fruição que, acima de tudo, mostre visível, comunicada e acessível a produção cultural local, proporcionando à comunidade e aos visitantes uma dimensão do território até aqui invisível, construindo um novo hábito no sentido de uma experiência cosmopolita no território de Mafra.