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A problemática do governo das sociedades tem assumido nos últimos anos uma particular relevância na sequência de vários escândalos financeiros internacionais. Neste sentido, pretende-se com o presente estudo analisar o impacto de algumas características de governo das sociedades no desempenho financeiro das empresas no mercado Português. Para tal utilizou-se uma amostra constituída por 37 empresas cotadas na Euronext Lisboa no período entre 2012 e 2016.
Utilizando dados em painel e o modelo de regressão linear múltipla para analisar a relação existente entre as variáveis definidas para avaliar o governo de sociedade e algumas de controlo e a performance financeira, constatamos que há diferenças nos resultados obtidos quando analisadas numa perspetiva contabilística, através de rácios de rendibilidade ou numa perspetiva de mercado, avaliada pelo Q de Tobin.
Os principais resultados obtidos sugerem que somente duas variáveis de governo de sociedades, nomeadamente, a dimensão e a independência do conselho de administração causam impacto na performance das empresas. Já no que concerne às variáveis de controlo são as oportunidades de crescimento, o endividamento e a idade que têm impacto. Adicionalmente, verificamos que, ao separar a amostra em duas subamostras: empresas auditadas por uma big4 ou não, a relevância estatística dos determinantes é distinta. Por fim, verificamos ainda que são os investidores do mercado financeiro que mais valorizam as boas práticas de governo.
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Keywords
Governo das sociedades Performance financeira Portugal Empresas cotadas Euronext Lisbon