Avaliação de soluções de reabilitação de edifícios no âmbito da sustentabilidade ambiental

Reis, Alexandre Soares dos

http://hdl.handle.net/10400.8/7313

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Authors

Reis, Alexandre Soares dos

Advisor(s)

Oliveira, Nelson Simões

Heleno, Maria Lizete Lopes

Abstract(s)

A Energy Performance of Buildings Directive (EPBD) estabelece que devem ser introduzidas melhorias nas condições de conforto e no desempenho energético dos edifícios existentes, aproximando-os de edifícios com necessidades quase nulas de energia, Nearly Zero Energy Building (NZEB). Já na década de 90 do século XX, as preocupações com a sustentabilidade ambiental da construção acabariam por dar origem aos primeiros sistemas de classificação de edifícios verdes, Green Building Rating Systems (GBRS). As ferramentas de avaliação e reconhecimento da construção sustentável, como as de âmbito internacional LEED e BREEAM e a de origem nacional LiderA, fazem parte dos objetivos de promoção da eficiência energética e descarbonização dos edifícios previstos na Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE). Por forma a ter em conta as especificidades muito próprias de Portugal foi aplicado o sistema LiderA a uma moradia que se pretende ser representativa do período de construção compreendido entre 1971 e 1980, que será alvo de reabilitação, tendo-se atingido a classe D. Seguidamente foram identificadas oportunidades de melhoria com o intuito de se procurarem soluções equilibradas dos custos no ciclo de vida da construção, porém sem excesso de automatismos que pudessem vir a transformar a moradia num mecanismo, com as dificuldades de operação que daí poderiam decorrer quando Portugal apresenta cada vez mais uma população algo envelhecida. Optou-se por propor intervenções na envolvente e sistemas baseados em fontes renováveis, privilegiando a eficiência energética e hídrica. Como contributo para a saúde e bem-estar dos ocupantes foram consideradas medidas relacionadas com a qualidade do ar interior e com a minimização do ruído. O incentivo à plantação de espécies autóctones contribuiu para a valorização ecológica. Mesmo abdicando de monitorizações e automações excessivas a moradia passou de classe D para A+.