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- Comportamento em crianças do 1.º ciclo: relação com o processamento sensorial e o tempo de exposição a ecrãsPublication . Alves, Anabela Oliveira; Trigueiro, Maria João Ribeiro Fernandes; Pinto, Élia Maria Carvalho Pinheiro da SilvaIntrodução: As alterações do comportamento podem estar associadas tanto com disfunções do processamento sensorial, como com o tempo de exposição a ecrãs. Objetivo: Verificar se o processamento sensorial e o tempo de exposição a ecrãs em crianças em idade escolar do 1.º ciclo influenciam os seus comportamentos. Método: Utilizou-se um questionário sociodemográfico, a Medida do Processamento Sensorial e o Questionário de Capacidades e Dificuldades. A amostra foi composta por 183 crianças entre os seis e os 10 anos. Para o tratamento de dados utilizou-se medidas de estatística descritiva para caraterizar a amostra e descrever as frequências das variáveis, para relacionar o processamento sensorial com o comportamento, e o tempo de exposição a ecrãs com o comportamento utilizou-se a correlação não paramétrica de Spearman, e para verificar se o tempo de exposição a ecrãs e o processamento sensorial são preditores do comportamento realizou-se uma regressão linear múltipla. Resultados: As variáveis que se revelaram preditoras do comportamento foram ao nível do processamento sensorial, a participação social (Beta = 0,255, p < 0,001), a consciência do corpo (Beta = 0,324, p < 0,001) e a audição (Beta = 0,164, p = 0,018), tendo sido apurada a tendência para quanto mais os problemas no processamento sensorial mais os problemas de comportamento. Da análise entre as variáveis, tempo de exposição a ecrãs e comportamento não se verificou nenhuma correlação significativa. Conclusão: Conclui-se que dificuldades no processamento sensorial estão associadas a uma maior prevalência de problemas de comportamento, em crianças com desenvolvimento típico.
- Revisão da narrativa: Qual o impacto da doll therapy no envolvimento ocupacional da pessoa com demência?Publication . Fróis, Maria Carolina Malaca; Pinto, Élia Maria Carvalho Pinheiro da SilvaIntrodução: A revisão da narrativa tem como objetivo analisar artigos científicos, de forma a identificar o impacto da doll therapy no envolvimento ocupacional da pessoa com demência. Método: A revisão incluiu 14 artigos analisados, entre 2006 e 2021, que abordaram os benefícios da doll therapy e a caracterização do envolvimento ocupacional da pessoa com demência, separadamente. Para tal, foram utilizadas as bases de dados: Otseeker, Cochrane e Pubmed. Resultados: Os resultados dessa análise demonstraram que a doll therapy reduz a ansiedade, agitação, depressão e stress; aumenta os sentimentos de felicidade, tranquilidade e prazer; e melhora o humor e a interação com o outro. Quanto ao envolvimento ocupacional, na pessoa com demência, é necessário que exista um estímulo externo para a promoção de oportunidades de participação. Para tal, os estudos revelaram que quanto mais interação social ocorrer, mais envolvidas as pessoas estão com o ambiente. Conclusão: Deste modo, através de uma atividade significativa, como a doll therapy, há uma melhoria do envolvimento ocupacional da pessoa com demência. Contudo, existem poucos estudos sobre estas temáticas, pelo que se sugere a realização dos mesmos, para validar os resultados obtidos.