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  • Determinantes na transição para a parentalidade
    Publication . Henriques, Carolina; Santos, Maria dos; Caceiro, Elisa; Ramalho, Sónia
    CONTEXTO: A transição para a parentalidade requer mudanças cognitivas, afetivas e comportamentais. A puérpera está dependente de vários fatores que poderão facilitar ou difcultar a transição para a maternidade, uma vez que o puerpério é um período bastante propício à existência de alterações psicoemocionais. OBJETIVO(S): Neste estudo, os objetivos passaram por procurar conhecer as características sociodemográfcas e obstétricas das puérperas internadas em serviços de Obstetrícia; Determinar o nível de alterações psicoemocionais percecionado pelas puérperas internadas em serviços de obstetrícia e Verifcar a relação entre o nível de alterações psicoemocionais e algumas caraterísticas sociodemográfcas e obstétricas das puérperas internadas em serviços de obstetrícia. METODOLOGIA: Estudo descritivo – correlacional. Aplicação de um questionário relativo aos dados sociodemográ!cos e obstétricos, e Escala de Avaliação de Alterações Psicoemocionais do Puerpério (EAPP) a uma amostra não probabilística de 194 mulheres puérperas internadas. RESULTADOS: A média de idades das participantes foi de 29 anos, maioritariamente eram casadas e possuíam o ensino secundário. A maioria destas puérperas desejaram e planearam a sua gravidez, tendo realizado um parto eutócico. O nível de alterações psicoemocionais nestas mulheres revelou-se baixo. Evidenciou-se que fatores como a frequência de aulas de preparação para o parto, o tipo de parto e o número de partos anteriores infuenciam o nível de alterações psicoemocionais. CONCLUSÕES: Ao estudarmos as alterações psicoemocionais que se podem desenvolver durante o período puerperal, concluímos que a grande maioria das mulheres puérperas revelou níveis de alterações psicoemocionais baixos, no entanto, pensamos ser fundamental debruçarmo-nos sobre os fatores que parecem infuenciar o mesmo, nomeadamente a frequência de cursos de preparação para o parto.
  • Adaptação da Escala de Avaliação da Espiritualidade em mulheres grávidas
    Publication . Henriques, Carolina; Caceiro, Elisa; Santos, Maria Luísa; Ramalho, Sónia
    Introdução: Cada vez mais a espiritualidade tem vindo a integrar os cuidados de saúde, pela crescente necessidade de compreender o Ser Humano na sua globalidade. A espiritualidade é vista como um mecanismo de coping, favorecendo o seu suporte social e emocional. Objetivo: Conhecer as caraterísticas sociodemográficas e obstétricas das grávidas inscritas em instituições hospitalares portuguesas; avaliar o nível de espiritualidade das grávidas; proceder à adaptação da Escala de Avaliação da Espiritualidade em mulheres grávidas portuguesas. Métodos: Desenvolveu-se uma pesquisa descritiva, procedendo-se simultaneamente à adaptação da Escala de Avaliação da Espiritualidade dirigida a uma amostra de mulheres grávidas portuguesas. Resultados: Participaram 464 grávidas que possuíam uma média de idades 31,56 anos de idade (dp= 5,129), 74,5% eram casadas, 51,3% viviam em meio urbano, 38,4% tinham o ensino básico, 94,6% viviam com o pai do futuro filho, 80% referiram não ter dificuldades económicas e 89,6% eram católicas. Revelaram um nível de espiritualidade de 15,39 (dp= 2,88), acima do valor médio da escala (Xmed=12,5). Observou-se que o Kaiser-Meyer-Olkin indicou um índice de 0,683, e o teste de esfericidade de Bartlett’s foi amplamente significante (p<0.001). Obtivemos melhores resultados com uma matriz de um fator, em que a mesma explica cerca de 55,58% do fenómeno em estudo. O instrumento apresenta uma boa consistência interna (α de Cronbach de 0,799). Conclusões: O instrumento parece-nos fiável e válido para avaliar a dimensão espiritual numa população específica como as mulheres grávidas, sendo que estas revelam um nível de espiritualidade acima do valor médio da escala.