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  • Número Especial n.8
    Publication . Romana, Ana; Leitão, Catarina; Baraona, Isabel; Gaudêncio, Susana
  • O futuro como aventura
    Publication . Romana, Ana; Baraona, Isabel; Zema, Pedro
    O espaço expositivo como espaço editorial e espaço de ensaio
  • AINDA HÁ SEMENTES PARA SEREM COLHIDAS E ESPAÇO NO SACO DE ESTRELAS
    Publication . Anacleto, Ana; Romana, Ana João; Silva, Rodrigo
    Ainda há sementes para serem colhidas e espaço no saco de estrelas é uma exposição que reúne as obras de estudantes finalistas do Mestrado em Artes Plásticas do ano lectivo 2024-25 e obras de estudantes bolseiros. É um momento para refletir e celebrar a passagem de testemunho de Luísa Soares de Oliveira, coordenadora do mestrado entre 2014 e 2025, para Ana João Romana. Juntamos nesta exposição várias gerações que têm recebido bolsas dos nossos parceiros institucionais: RAMA e Câmara Municipal de Torres Vedras, Prémio Arte Jovem – Millenium BCP, Centre d’Art Contemporain de Meymac, Oficina Bartolomeu Cid dos Santos, LiDA – Laboratório de Investigação em Arte e Design da ESAD.CR, e estudantes que receberam bolsas da Comunidade Europeia para realizar estágios em ateliers de artistas internacionais. A Safra é um espaço multidisciplinar, localizado em Lisboa, que desafiou os jovens artistas a um olhar site-specific, num percurso que se faz de espantos entre os ambientes da casa, do jardim e do armazém. Ainda há sementes para serem colhidas e espaço no saco de estrelas é uma exposição que reúne as obras de estudantes finalistas do Mestrado em Artes Plásticas do ano lectivo 2024-25 e obras de estudantes bolseiros. É um momento para refletir e celebrar a passagem de testemunho de Luísa Soares de Oliveira, coordenadora do mestrado entre 2014 e 2025, para Ana João Romana. Juntamos nesta exposição várias gerações que têm recebido bolsas dos nossos parceiros institucionais: RAMA e Câmara Municipal de Torres Vedras, Prémio Arte Jovem – Millenium BCP, Centre d’Art Contemporain de Meymac, Oficina Bartolomeu Cid dos Santos, LiDA – Laboratório de Investigação em Arte e Design da ESAD.CR, e estudantes que receberam bolsas da Comunidade Europeia para realizar estágios em ateliers de artistas internacionais. A Safra é um espaço multidisciplinar, localizado em Lisboa, que desafiou os jovens artistas a um olhar site-specific, num percurso que se faz de espantos entre os ambientes da casa, do jardim e do armazém. Sendo Safra um sinónimo de colheita, sugerimos aos artistas que propusessem um título para a exposição alinhado com a ideia de colheita, pensando o processo artístico que brota num campo fértil de experimentação. Na nossa primeira reunião e visita técnica ao espaço da Safra listámos e votámos propostas de títulos. Foi eleita a frase final do ensaio de Ursula K. Le Guin A ficção como cesta: uma teoria. Ursula K. Le Guin refere o contentor – a cesta –, como o primeiro dispositivo cultural da humanidade – uma folha, uma cabaça ou uma rede tecida de cabelos para transportar e armazenar sementes, bagas ou plantas. A autora critica a visão tradicional da primeira história da humanidade, a que nos foi contada é a história do caçador de mamute que inventou a lança, porque este é visto como um herói, enquanto colher sementes não é uma história emocionante. Mas um herói não fica bem numa cesta – Precisa de um palco, de um pedestal ou de um pináculo. Colocado num saco, parece um coelho, uma batata. Com esta metáfora a autora propõe uma teoria feminista da narrativa, a história feita de pequenos gestos, de relações, do cuidar o comum. Le Guin conclui: ... e ainda assim a história não acabou. Ainda há sementes para serem colhidas e espaço no saco de estrelas. Esta citação convoca a ideia de percurso, colheita e futuro na prática artística. Esta exposição celebra a continuidade e o processo de cada artista lançar pólen e acender novas estrelas, no saco que se expande.