ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública
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- USO DO PRESERVATIVO: ATITUDES DOS JOVENS ATENDIDOS EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS NA REGIÃO CENTRO DE PORTUGALPublication . Mendes, Ensa; Menino, Eva Patrícia da Silva GuilhermeIntrodução: O sexo desprotegido representa um problema de saúde pública, contribuindo para morbidade e mortalidade. Diariamente, mais de 1 milhão de pessoas adquirem Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Embora todas as pessoas sexualmente ativas estejam em risco, os jovens são particularmente vulneráveis devido às altas taxas de prevalência e comportamentos sexuais de risco. Para mitigar a transmissão, os preservativos são essenciais nessa faixa etária, sendo crucial promover a sua correta utilização como método contracetivo eficaz na redução do risco de ISTs. Métodos: É um estudo, quantitativo, transversal, observacional e descritivo, que utilizará uma amostragem não probabilística intencional para recrutar todos os jovens (16-25 anos) que frequentam as consultas do Centro de Atendimento a Jovens (CAJ) na região central de Portugal, que aceitem voluntariamente participar. A recolha de dados será feita através de um questionário online, utilizando a escala "Condon Use Self Efficacy Scale (CUSES)", validada para a população portuguesa. O tratamento de dados ocorrerá no programa informático Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Statistics Base versão 29. Resultados: O estudo envolveu 77 participantes jovens, sendo a maioria do sexo feminino (96,1%). A idade mediana foi de 20 anos, embora os rapazes tenham apresentado uma mediana ligeiramente superior (22 anos) em comparação com as raparigas (20 anos), sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. A maioria dos participantes era de nacionalidade portuguesa (75,3%), estudantes (70,1%) e frequentava o ensino secundário (45,5%). Quanto à autoeficácia no uso do preservativo, a média na escala CUSES foi de 53,29, com pontuações mais altas entre os participantes do sexo feminino. A faixa etária de 20 a 25 anos demonstrou uma maior autoeficácia, e embora tenha sido observada uma maior autoeficácia entre os participantes do ensino básico, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Na análise por nacionalidade, os participantes portugueses apresentaram maior autoeficácia. Conclusão: Com base nos resultados e discussão apresentados, é possível inferir importantes conclusões e sugerir estratégias para promover uma maior autoeficácia no uso do preservativo entre os jovens em Portugal. A autoeficácia moderada revelada sugere uma perceção equilibrada entre capacidade e confiança, embora momentos de insegurança ainda sejam evidentes. Isso indica a necessidade de abordagens sensíveis e abrangentes na promoção da saúde sexual, oferecendo tanto informações sobre o uso correto do preservativo quanto estratégias para lidar com a insegurança.