Mestrados da ESTM
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Browsing Mestrados da ESTM by Subject "Aantioxidant ability"
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- Óleos essenciais de macroalgas: Avaliação da capacidade antioxidantePublication . Bordonhos, Lucinda Maria Marques da Rocha; Pinheiro, Maria Joaquina da Cunha; Ganhão, Rui Manuel ManetaNos dias de hoje, as macroalgas têm vindo a ser cada vez mais apreciadas pelos consumidores, devido a uma maior procura por alimentos inovadores e saudáveis. As macroalgas são um recurso marinho que apresenta propriedades de relevo, como a elevada capacidade antioxidante, antibacteriana, anticancerosa, entre outras. Neste sentido, a procura por óleos essenciais tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, tanto na indústria alimentar e cosmética como na área medicinal. No presente estudo, avaliou-se o impacto da metodologia de hidrodestilação em duas macroalgas comumente encontradas na Costa Portuguesa, Fucus vesiculosus e Gracilaria gracilis, avaliando também os respetivos componentes extraídos no óleo essencial, água de decocção e hidrolato. Estes foram avaliados relativamente ao seu teor de fenólicos totais (TPC), e o seu potencial antioxidante expresso pela absorção do radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazilo (DPPH) e capacidade de redução do ião férrico (FRAP). Foi efetuada também a análise dos compostos voláteis presentes nos óleos essenciais de ambas as algas por cromatografia gasosa acoplada a espetrometria de massa (CG-MS). Relativamente ao teor de fenólicos totais, entre as duas macroalgas observaram-se diferenças (P< 0.05, teste Tukey) relativamente ao extrato da água de decocção onde a Fucus vesiculosus obteve 1.57 ± 0.05 mg EAG e a Gracilaria gracilis 1.31± 0.04 mg EAG por grama de extrato. A capacidade antioxidante expressa pelo método de DPPH, verificou-se em ambas as macroalgas valores similares (P > 0.05, teste Tukey), no extrato de óleo essencial. Por outro lado, o extrato da água de decocção e o hidrolato da macroalga Fucus vesiculosus revelaram uma capacidade antioxidante superior e significativamente diferente (P < 0.05, teste Tukey) quando comparado com os valores obtidos na Gracilaria gracilis, 82.14%, 53.74% e 60.04%, 50.61%, respetivamente. No que diz respeito à capacidade antioxidante expressa pelo método FRAP, o óleo essencial foi o componente que se demarcou de forma significativa, sendo que a Fucus vesiculosus registou o valor médio de 15.43 µM FeSO4/g e a Gracilaria gracilis 32.19 µM FeSO4/g. Na análise dos compostos voláteis presentes nos óleos essenciais de ambas as macroalgas, foi notória a presença em maior proporção do ácido palmítico na Gracilaria gracilis (84.4%) e o ácido mirístico na macroalga Fucus vesiculosus (82.4%). Em termos globais, foi possível evidenciar a capacidade antioxidante e a presença de ácidos gordos naturais após a hidrodestilação da macroalga Fucus vesiculosus e Gracilaria gracilis, perspetivando-se no futuro uma utilização eficiente nas diversas indústrias de modo a proporcionar benefícios ao consumidor.