ESSLei - Mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar
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- Educação para a Saúde Familiar – Perceção dos EnfermeirosPublication . Pereira, Alda Cristina da Silva; Silva, Célia Maria Jordão SimõesA educação para a saúde (EpS) familiar na prática clínica de enfermagem capacita a família para promover a saúde familiar. Este estudo teve por objetivo identificar o quorum de boas práticas de EpS dos enfermeiros focadas na família e verificar qual a perceção que os enfermeiros têm em relação a essas boas práticas. A partir da análise do artigo “Educação em Saúde na Estratégia de Saúde da Família: percepção dos profissionais” de Silva, Lemos e Hardman (2015) e de uma revisão da literatura, identificaram-se cinco fatores, que foram posteriormente validados e hierarquizados segundo peso/importancia por peritos em enfermagem das várias áreas de especialização, num Painel Delphi online. O estudo realizado é transversal descritivo – correlacionado. A amostra foi constituída por 272 enfermeiros que realizam EpS familiar em Portugal, a partir do total dos enfermeiros que exercem em Portugal, 73650. Com os dados do questionário aplicado construíu-se e validou-se a Escala Educação para a Saúde Familiar – Perceção dos Enfermeiros (ESfamília).Ficando esta constituída por dois fatores (a promoção da saúde familiar através da EpS e a EpS familiar não normativa), que resultam da Análise Fatorial e explicam 68,66% da variância total. A consistência interna da escala, avaliada pelo Alfa de Chronbach, revelou-se muito boa (0,974). Dos resultados destaca-se que a ESfamília, ficou constituída por dois fatores sendo que os enfermeiros atribuíram maior importância ao fator a EpS familiar não normativa (M=4,56; Dp±0,54) e um pouco menor importância à Promoção da saúde familiar através da EpS (M=4,41; Dp±0,54). Os resultados indiciam que a EpS familiar pode ser realizada em qualquer contexto, sendo que os contextos em que a EpS familiar é mais realizada é no centro de saúde e no domicílio. Conclui-se que os enfermeiros atribuíram grande importância aos fatores e à ESfamília, realçando que a EpS familiar em enfermagem deve ser não normativa para capacitar as famílias para promoverem a sua saúde.
- IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM: FATORES ASSOCIADOS ÀS ATITUDES DOS ENFERMEIROSPublication . Ferreira, Monica da Silva; Barros, Teresa Madalena Kraus Brincheiro HuttelA participação da família nos cuidados de enfermagem, é influenciada pelos comportamentos e atitudes dos enfermeiros sobre a importância de incluir as famílias nos cuidados de enfermagem. Este estudo do tipo transversal, descritivo-correlacional e de cariz quantitativo tem como objetivos: conhecer as atitudes dos enfermeiros, quanto à importância que atribuem à integração das famílias nos cuidados de enfermagem; identificar os fatores associados às atitudes dos enfermeiros, quanto à importância que atribuem à integração das famílias no cuidados de enfermagem; avaliar a relação existente entre os fatores identificados e as atitudes dos enfermeiros, quanto à importância que atribuem à integração das família nos cuidados de enfermagem; identificar os fatores preditores das atitudes dos enfermeiros, quanto à importância que atribuem à integração das famílias nos cuidados de enfermagem. Foi constituída uma amostra de 317 enfermeiros de um Centro hospitalar da região centro, através do método de seleção não probabilístico intencional e acidental. Para a recolha de dados, utilizou-se um questionário, constituído por questões sociodemográficas e profissionais, a “Escala dos Objetivos de Vida”, o “Inventário da Saúde Mental” e escala “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem-Atitudes dos Enfermeiros”. Os resultados indicam que os enfermeiros têm na sua maioria atitudes positivas quanto à importância da integração da família nos cuidados de enfermagem. Os que revelam uma atitude mais positiva quanto à integração das família nos cuidados de enfermagem (p<0,05), são os enfermeiros mais velhos, detentores de pós-graduação, especialização ou mestrado, que possuem mais tempo de exercício profissional, que são especialistas/chefe de categoria profissional, que têm índices elevados de propósitos e objetivos de vida, e que não apresentam sintomatologia depressiva. Acrescentam-se os que trabalham na UCEP, psiquiatria, cirurgia de ambulatório e consulta externa. Identificam-se como fatores preditores de uma atitude mais integrativa, ser enfermeiro especialista/chefe de categoria profissional, trabalhar no grupo de serviços da consulta externa e ter índices mais elevados de propósitos e objetivos de vida. A formação e o processo de descoberta do sentido de vida são fundamentais no desenvolvimento de competências no âmbito da família, pelo potencial de otimização da prática de enfermagem, conduzindo à implementação de cuidados antecipatórios e logo ganhos em saúde.
- PERCEÇÃO DO ENFERMEIRO DE FAMÍLIA SOBRE A VISITA DOMICILIÁRIA À FAMÍLIA NO PÓS-PARTOPublication . Leal, Célia Jorge da Silva; Catarino, Helena da Conceição Borges PereiraCorrespondendo o nascimento de um filho à passagem para uma nova etapa do ciclo vital da família, ela é considerada como um período de ambiguidade, caraterizado por sucessivas transformações tanto a nível físico como psicológico e social, restruturação familiar com consequente aquisição e adaptação a novos papéis. Sendo o enfermeiro de família o agente de primeiro contacto com as famílias e o domicílio o local preferencial para a sua intervenção, esta torna-se importante para o processo de transição para uma parentalidade saudável. Este estudo teve como objetivos: conhecer a perceção do enfermeiro de família sobre a visita domiciliária à família no pós-parto; avaliar a importância atribuída à família pelos enfermeiros de família que realizam a visita domiciliária à família no pós-parto; identificar as medidas (intervenções) desenvolvidas pelos enfermeiros de família na visita domiciliária à família no pós-parto; identificar as dificuldades sentidas pelos enfermeiros de família na visita domiciliária e identificar aspetos a melhorar pelos enfermeiros de família na visita domiciliária à família no pós-parto. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 21 enfermeiros que trabalham em USF`s, em que se realiza a visita domiciliária à puérpera e recém-nascido. Foi aplicado um instrumento constituído por: caraterização sociodemográfica e profissional, perceção dos enfermeiros sobre a visita domiciliária (VD) à família no pós-parto e atitudes dos enfermeiros face à importância das famílias nos cuidados de enfermagem. Verificou-se que 61,9% dos enfermeiros tem formação especifica em enfermagem de família, 90,5% realizam a VD à família no pós-parto, 36,8% aplicam os instrumentos de avaliação familiar e 31,6% referem existir um guia orientador/ protocolo para realizar a VD, sendo a sua necessidade apontada por 78,9%. O sistema de registo utilizado na VD é considerado pouco facilitador por 57,9%. A amostra apresenta scores altos relativamente às atitudes face ao envolvimento das famílias nos cuidados (M=97; DP=8,42).
