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- IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM: FATORES ASSOCIADOS ÀS ATITUDES DOS ENFERMEIROSPublication . Ferreira, Monica da Silva; Barros, Teresa Madalena Kraus Brincheiro HuttelA participação da família nos cuidados de enfermagem, é influenciada pelos comportamentos e atitudes dos enfermeiros sobre a importância de incluir as famílias nos cuidados de enfermagem. Este estudo do tipo transversal, descritivo-correlacional e de cariz quantitativo tem como objetivos: conhecer as atitudes dos enfermeiros, quanto à importância que atribuem à integração das famílias nos cuidados de enfermagem; identificar os fatores associados às atitudes dos enfermeiros, quanto à importância que atribuem à integração das famílias no cuidados de enfermagem; avaliar a relação existente entre os fatores identificados e as atitudes dos enfermeiros, quanto à importância que atribuem à integração das família nos cuidados de enfermagem; identificar os fatores preditores das atitudes dos enfermeiros, quanto à importância que atribuem à integração das famílias nos cuidados de enfermagem. Foi constituída uma amostra de 317 enfermeiros de um Centro hospitalar da região centro, através do método de seleção não probabilístico intencional e acidental. Para a recolha de dados, utilizou-se um questionário, constituído por questões sociodemográficas e profissionais, a “Escala dos Objetivos de Vida”, o “Inventário da Saúde Mental” e escala “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem-Atitudes dos Enfermeiros”. Os resultados indicam que os enfermeiros têm na sua maioria atitudes positivas quanto à importância da integração da família nos cuidados de enfermagem. Os que revelam uma atitude mais positiva quanto à integração das família nos cuidados de enfermagem (p<0,05), são os enfermeiros mais velhos, detentores de pós-graduação, especialização ou mestrado, que possuem mais tempo de exercício profissional, que são especialistas/chefe de categoria profissional, que têm índices elevados de propósitos e objetivos de vida, e que não apresentam sintomatologia depressiva. Acrescentam-se os que trabalham na UCEP, psiquiatria, cirurgia de ambulatório e consulta externa. Identificam-se como fatores preditores de uma atitude mais integrativa, ser enfermeiro especialista/chefe de categoria profissional, trabalhar no grupo de serviços da consulta externa e ter índices mais elevados de propósitos e objetivos de vida. A formação e o processo de descoberta do sentido de vida são fundamentais no desenvolvimento de competências no âmbito da família, pelo potencial de otimização da prática de enfermagem, conduzindo à implementação de cuidados antecipatórios e logo ganhos em saúde.
- Impacto do Modelo de Calgary na Capacitação Familiar: Perspetiva da Enfermagem de Saúde FamiliarPublication . Monteiro, Rui de Oliveira Pires; Gomes, José Carlos RodriguesSegundo Hanson & Kaakinen (2005) cada sistema familiar apresenta características num determinado momento com o intuito de manter o equilíbrio funcional. Para melhor responder às exigências e movimentos de mudança a família não deve manter o mesmo funcionamento. O presente estudo propôs-se perceber em que medida a implementação de uma consulta de enfermagem familiar estruturada, baseada no Modelo de Calagary, aleado ao Modelo Circumplexo de Olson, influi na capacitação familiar. O estudo, caracterizado como quantitativo, descritivo e inferencial, do tipo pré-teste, pós-teste com grupo de controlo, envolveu 26 famílias. A implementação de uma consulta de enfermagem estruturada, tendo por base os constructos referidos anteriormente, permitiu potenciar a capacitação das potencialidades familiares e, subsequentemente, promover a resiliência familiar, pelo melhoramento funcional ao nível das dimensões coesão e adaptabilidade familiares.
- A SISTÉMICA FAMILIAR NO CUIDADO DE ENFERMAGEM CENTRADO NA FAMÍLIA – IMPACTO DE UM PROGRAMA DE FORMAÇÃOPublication . Jordão, Tânia Fernanda Mesquita da Silva; Henriques, Carolina Miguel da GraçaA Enfermagem de Saúde Familiar, com um corpo de conhecimentos próprio resultante da agregação dos modelos de enfermagem, de teorias da terapia familiar e de teorias de ciências sociais da família, que conduz a mudança de paradigma do indivíduo para a família, tem evoluído nas últimas décadas, constituindo uma área de intervenção e investigação recente. Os estudos existentes, ainda escassos, indiciam que a abordagem sistémica da família não é prática habitual no cuidado à família. O presente estudo visa conhecer as características sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros que integram uma Unidade de Saúde Familiar da Região Centro de Portugal e a sua perceção acerca dos conceitos de família e de enfermagem de saúde familiar, identificar os seus conhecimentos quanto a sistémica familiar no cuidado de enfermagem e avaliar o impacto de um programa de formação centrado nos conhecimentos sobre sistémica familiar no cuidado à família. O estudo, que teve como instrumento de colheita de dados o questionário autoadministrado, é composto por dois momentos de recolha de dados sobre o mesmo grupo de sujeitos, uma avaliação inicial e uma avaliação um mês após o programa de formação, designando-se de tipo quase-experimental, com desenho do tipo pré teste e pós teste sem grupo de controlo, de caráter quantitativo e longitudinal. A população e amostra são sobreponíveis, constituídas pelos oito enfermeiros que exercem funções na Unidade de Saúde Familiar (USF), selecionada por facilidade de acesso. A avaliação inicial revela diferentes níveis de conhecimentos acerca de sistémica familiar nos participantes, acusando na generalidade conhecimentos deficientes atendendo ao que se preconiza para uma USF. Na avaliação pós formação constatou-se o impacto positivo da intervenção formativa para enfermeiros, verificada pelo aumento dos conhecimentos avaliados, validando portanto a hipótese de investigação: Existem diferenças estatisticamente significativas nos conhecimentos sobre sistémica familiar no cuidado à família, dos enfermeiros que integram uma Unidade de Saúde Familiar da Região Centro de Portugal, antes e após a implementação de um Programa de Formação, anunciando a necessidade e importância de desenvolver e implementar programas de formação neste âmbito para profissionais de enfermagem.
- Educação para a Saúde Familiar – Perceção dos EnfermeirosPublication . Pereira, Alda Cristina da Silva; Silva, Célia Maria Jordão SimõesA educação para a saúde (EpS) familiar na prática clínica de enfermagem capacita a família para promover a saúde familiar. Este estudo teve por objetivo identificar o quorum de boas práticas de EpS dos enfermeiros focadas na família e verificar qual a perceção que os enfermeiros têm em relação a essas boas práticas. A partir da análise do artigo “Educação em Saúde na Estratégia de Saúde da Família: percepção dos profissionais” de Silva, Lemos e Hardman (2015) e de uma revisão da literatura, identificaram-se cinco fatores, que foram posteriormente validados e hierarquizados segundo peso/importancia por peritos em enfermagem das várias áreas de especialização, num Painel Delphi online. O estudo realizado é transversal descritivo – correlacionado. A amostra foi constituída por 272 enfermeiros que realizam EpS familiar em Portugal, a partir do total dos enfermeiros que exercem em Portugal, 73650. Com os dados do questionário aplicado construíu-se e validou-se a Escala Educação para a Saúde Familiar – Perceção dos Enfermeiros (ESfamília).Ficando esta constituída por dois fatores (a promoção da saúde familiar através da EpS e a EpS familiar não normativa), que resultam da Análise Fatorial e explicam 68,66% da variância total. A consistência interna da escala, avaliada pelo Alfa de Chronbach, revelou-se muito boa (0,974). Dos resultados destaca-se que a ESfamília, ficou constituída por dois fatores sendo que os enfermeiros atribuíram maior importância ao fator a EpS familiar não normativa (M=4,56; Dp±0,54) e um pouco menor importância à Promoção da saúde familiar através da EpS (M=4,41; Dp±0,54). Os resultados indiciam que a EpS familiar pode ser realizada em qualquer contexto, sendo que os contextos em que a EpS familiar é mais realizada é no centro de saúde e no domicílio. Conclui-se que os enfermeiros atribuíram grande importância aos fatores e à ESfamília, realçando que a EpS familiar em enfermagem deve ser não normativa para capacitar as famílias para promoverem a sua saúde.
- AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE DA CORRUPÇÃO: A CORRUPÇÃO EM PORTUGALPublication . Silva, Eusébio Ricardo Areias da; Barata, Mário SimõesO presente trabalho teve como objectivos, por um lado, compreender as políticas públicas de prevenção e de combate à corrupção existentes no nosso país, em particular, aquelas que visam proteger o sector público dos seus malefícios, por outro lado, quais os métodos utilizados para conhecer as dimensões do fenómeno da corrupção, assim como, quais foram as políticas que foram implementadas pelos sucessivos governos, para que possamos, não só, avaliar o que foi feito, como também, tentar ajudar a atacar um problema que afecta as fundações do Estado de Direito, ou seja, numa última perspectiva, prejudica-nos a todos nós. Para o efeito, tivémos em conta a literatura existente, porém, deparámo-nos com um conjunto de métodos criados para medir a corrupção, quer por instituições nacionais, quer internacionais, assim como, de académicos e investigadores, que a alguns anos a esta parte, vêm realizando vários estudos, por forma a conhecer as verdadeiras dimensões da corrupção para, desse modo, tentar ajudar os governos na criação de um conjunto de políticas destinadas a erradicar o problema das nossas instituições democráticas. No entanto, enquanto alguns daqueles indicadores, sejam eles utilizados, quer por instituições nacionais, quer internacionais, nos mostram um aumento do fenómeno da corrupção, outros indicadores, por seu lado, revelam-nos que o fenómeno está a diminuir, o que nos levou a perguntar o “porquê?” daquelas incongruências. Será que os estudos por elas realizados estão a observar o fenómeno da corrupção pela mesma objectiva, ou ainda, será que os métodos aplicados são iguais, ou será que diferem entre si? Que políticas é que foram implementadas? Em suma, ficámos a saber que os métodos utilizados para a construção daqueles indicadores, divergem na abordagem que fazem ao objecto de estudo, podendo assim, alcançar diferentes resultados, porém, são complementares na compreensão do fenómeno da corrupção, o que certamente ajudará futuros governos a criar linhas de acção políticas, mais eficientes, quer na prevenção, quer no combate à corrupção na administração pública, uma vez que, no que diz respeito a políticas implementadas, metade do caminho já está feito, outro tanto falta caminhar.
- DA AVALIAÇÃO FAMILIAR AO PROCESSO DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA – CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIASPublication . Santos, Eva João de Jesus; Henriques, Carolina Miguel da GraçaNos últimos anos, alterações políticas e sociais, levaram ao aparecimento de novas necessidades no seio familiar. A enfermagem não ficou alheia a tais factos e tentou corresponder a esses dilemas. Na abordagem à família, é essencial o enfermeiro ter ferramentas que o orientem e dotem de capacidades, de modo a entender as dinâmicas internas da família e que a possa auxiliar no seu percurso de vida. É neste contexto que surge o Modelo de Calgary de Avaliação Familiar (MCAF), uma ferramenta importante na prática de enfermagem de saúde familiar. Como tal, é fulcral investigar o impacto de um programa de intervenção, no desenvolvimento de conhecimentos e competências na avaliação familiar pelo MCAF. Este estudo tem como objetivos identificar as características sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros que integram uma Unidade de Saúde Familiar (USF) da região Centro de Portugal, conhecer a importância atribuída à família pelos enfermeiros que integram essa unidade; identificar os conhecimentos dos profissionais sobre Avaliação Familiar; avaliar o impacto da aplicação de um programa de desenvolvimento de conhecimentos e avaliar o impacto de um programa de desenvolvimento de competências sobre a avaliação familiar, dos enfermeiros através do uso do MCAF. Este estudo é do tipo quase-experimental, com desenho pré teste e pós teste, sem grupo de controlo, de caráter quantitativo e longitudinal. Foi desenvolvido com um grupo de enfermeiros, sendo a amostra constituída por 8 enfermeiros, com dois períodos de recolha de dados - uma avaliação inicial, seguida de um programa de intervenção, e por último uma avaliação final. Para a realização do mesmo foi utilizado um instrumento de colheita de dados nos dois períodos de avaliação. Este instrumento é composto por um questionário onde são avaliadas as caraterísticas sociodemográficas, profissionais, as atitudes dos enfermeiros face à importância atribuída à família nos cuidados de enfermagem (IFCE-AE), bem como os conhecimentos e competências dos enfermeiros na avaliação familiar pela aplicação do MCAF. Através da aplicação da versão modificada da Escala IFCE-AE observa-se que o grupo de enfermeiros possui atitudes de suporte em relação à família. Verifica-se ainda existência de diferenças estatisticamente significativas, a nível de conhecimentos bem como nas competências, sobre avaliação familiar pela aplicação do MCAF, nos enfermeiros que integram uma (USF) da Região Centro de Portugal, antes e após a implementação de um Programa de intervenção. Com este estudo, conclui-se que através da implementação de programas interventivos na avaliação familiar pela aplicação do MCAF, ocorre transferência de conhecimentos e desenvolvimento de competências nos profissionais de enfermagem, contribuindo assim favoravelmente à abordagem sistémica da família.
- PERCEÇÃO DO ENFERMEIRO DE FAMÍLIA SOBRE A VISITA DOMICILIÁRIA À FAMÍLIA NO PÓS-PARTOPublication . Leal, Célia Jorge da Silva; Catarino, Helena da Conceição Borges PereiraCorrespondendo o nascimento de um filho à passagem para uma nova etapa do ciclo vital da família, ela é considerada como um período de ambiguidade, caraterizado por sucessivas transformações tanto a nível físico como psicológico e social, restruturação familiar com consequente aquisição e adaptação a novos papéis. Sendo o enfermeiro de família o agente de primeiro contacto com as famílias e o domicílio o local preferencial para a sua intervenção, esta torna-se importante para o processo de transição para uma parentalidade saudável. Este estudo teve como objetivos: conhecer a perceção do enfermeiro de família sobre a visita domiciliária à família no pós-parto; avaliar a importância atribuída à família pelos enfermeiros de família que realizam a visita domiciliária à família no pós-parto; identificar as medidas (intervenções) desenvolvidas pelos enfermeiros de família na visita domiciliária à família no pós-parto; identificar as dificuldades sentidas pelos enfermeiros de família na visita domiciliária e identificar aspetos a melhorar pelos enfermeiros de família na visita domiciliária à família no pós-parto. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 21 enfermeiros que trabalham em USF`s, em que se realiza a visita domiciliária à puérpera e recém-nascido. Foi aplicado um instrumento constituído por: caraterização sociodemográfica e profissional, perceção dos enfermeiros sobre a visita domiciliária (VD) à família no pós-parto e atitudes dos enfermeiros face à importância das famílias nos cuidados de enfermagem. Verificou-se que 61,9% dos enfermeiros tem formação especifica em enfermagem de família, 90,5% realizam a VD à família no pós-parto, 36,8% aplicam os instrumentos de avaliação familiar e 31,6% referem existir um guia orientador/ protocolo para realizar a VD, sendo a sua necessidade apontada por 78,9%. O sistema de registo utilizado na VD é considerado pouco facilitador por 57,9%. A amostra apresenta scores altos relativamente às atitudes face ao envolvimento das famílias nos cuidados (M=97; DP=8,42).