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- Programa Mental Care: Programa de Promoção da Saúde Mental dos Enfermeiros a desempenhar funções no Serviço de UrgênciaPublication . Raimundo, Vânia Isabel Lopes; Gomes, João Manuel FerreiraA saúde verifica-se quando existe um desenvolvimento ótimo da pessoa no contexto em que se insere, tendo em conta fatores de natureza biológica, psicológica, social, cultural e ecológica (sexo, capacidades inatas, tendências, constitucionalidade, aprendizagem, tipo de família). Desta forma é a capacidade que a pessoa tem para: estabelecer relações ajustadas com o outro; participar construtivamente com o meio e o ambiente; resolver e/ou gerir os seus próprios conflitos internos e investir em realizações pessoais” (Sequeira, C. & Sampaio, F., 2020, p.3). Este relatório aborda um percurso académico pautado pela prática baseada na evidência no que diz respeito à promoção da saúde e prevenção da doença no processo de cuidar, desenvolvendo assim competências no âmbito da enfermagem de saúde mental e psiquiátrica. “O enfermeiro especialista é aquele a quem se reconhece competência científica, técnica e humana para prestar cuidados de enfermagem especializados (…). Estas competências envolvem as dimensões da educação dos clientes e dos pares, de orientação, aconselhamento, liderança, incluindo a responsabilidade de descodificar, disseminar e levar a cabo investigação relevante e pertinente, que permita avançar e melhorar de forma contínua a prática da enfermagem” (Regulamento n.º 140/2019 da Ordem dos Enfermeiros, 2019, p.4744). Desta forma este percurso foi norteado com base nas Competências Comuns do Enfermeiro Especialista (CCEE) e nas Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria (CEESMP) nomeadamente: Deter um elevado conhecimento e consciência de si enquanto pessoa e enfermeiro, mercê de vivências e processos de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e profissional (F1); Assistir a pessoa ao longo do ciclo de vida, família, grupos e comunidade na otimização da saúde mental (F2); Ajudar a pessoa ao longo do ciclo de vida, integrada na família, grupos e comunidade a recuperar a saúde mental, mobilizando as dinâmicas próprias de cada contexto (F3) e Prestar cuidados psicoterapêuticos, sócio terapêuticos, psicossociais e psicoeducacionais, à pessoa ao longo do ciclo de vida, mobilizando o contexto e dinâmica individual, familiar de grupo ou comunitário, de forma a manter, melhorar e recuperar a saúde (F4) (Regulamento n.º 515/2018 da Ordem dos Enfermeiros, 2018). Ao longo do desenvolvimento destas competências, foi realizado um Projeto de Melhoria Contínua da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem, intitulado de Programa Mental Care. Este Programa teve como população-alvo os enfermeiros a desempenhar funções em contexto de serviço de urgência. A implementação deste Programa relevou-se benéfica na promoção da saúde mental dos enfermeiros, reforçando assim o importante contributo dos Enfermeiros Especialistas em Saúde Mental e Psiquiatria na promoção da saúde e prevenção da doença.
- SENTIR PARA SABER – AS PRÁTICAS ARTÍSTICAS E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS EM ALUNOS DO 1. º CICLO DO ENSINO BÁSICOPublication . Jerónimo, Cláudia Patrícia Lopes; Sousa, Jenny Gil; Magueta, Lúcia Grave“Sentir para Saber – as práticas artísticas e o desenvolvimento de competências emocionais em alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico” foi um projeto desenvolvido no âmbito da UC de Projeto do Mestrado em Intervenção e Animação Artísticas, que incidiu sobre a relação entre o recurso a práticas artísticas – enquanto ferramentas e/ou mediadores facilitadores da expressão e da criatividade – e o desenvolvimento de competências emocionais. Considerando que as emoções têm um reconhecido valor e impacto no desenvolvimento e ação do ser humano, nomeadamente na infância, este projeto propôs-se, a partir de uma abordagem de investigação-ação, compreender de que forma os recursos e as estratégias inerentes à Educação Artística possibilitam o desenvolvimento e a aquisição de aptidões individuais e sociais relacionadas com a Educação Emocional, como por exemplo a identificação, a compreensão, a organização e a autorregulação das emoções. O projeto desenvolveu-se, nas dimensões de intervenção e de investigação, orientado pela seguinte questão: De que forma as práticas artísticas contribuem para o desenvolvimento de competências emocionais em alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico? A investigação e a intervenção tiveram por base um enquadramento teórico que incidiu sobre a Expressão Artística, a Criatividade e as Emoções, tendo o mesmo também apoiado a compreensão do impacto das estratégias aplicadas. O projeto foi implementado em contexto de AEC (atividades de enriquecimento curricular), numa Escola Básica do 1.º Ciclo, de um agrupamento de escolas em Leiria. O grupo de participantes foi constituído por 14 alunos pertencentes ao 4.º ano, com idades compreendidas entre os 9 e os 11 anos. A sua implementação teve como contexto de fundo a atividade de Música que integrou e se articulou com outras linguagens artísticas como a Expressão Dramática e a Expressão Plástica. O seu desenvolvimento foi permeado por ações de investigação, enquadradas numa abordagem qualitativa. Para tal, foram aplicadas técnicas de recolha de dados, tais como a observação, a entrevista, o diário de bordo e os registos audiovisuais – fotográficos e de vídeo. Os dados recolhidos ao longo do processo desenvolvido foram evidenciando o contributo que as práticas artísticas tiveram - enquanto estratégias e ferramentas - para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais, favorecendo os processos de autoconhecimento e de autorregulação emocional, que contribuíram para a construção de uma turma mais capacitada ao nível da comunicação e das relações interpessoais em espaço de sala de aula.
- Outdoor STEAM Education: Opportunities and ChallengesPublication . Correia, Marisa; Ribeirinho, Teresa; Beirante, David; Ramos, Liliana; Dias, Isabel Simões; Luís, Helena; Catela, David; Galinha, Sónia; Arrais, Ana; Portelada, António; Pinto, Paula; Simões, Vera; Ferreira, Regina; Franco, Susana; Martins, Maria ClaraThere is a consensus that students should be involved in interdisciplinary activities that promote a solid education in STEAM subjects from an early age. The outdoor settings of schools present an advantageous context for STEAM education, allowing for a myriad of learning experiences. To understand how teachers perceive the pedagogical use of the school’s outdoor space, a study was carried out in a cluster of schools in a Portuguese city, including one middle school and 10 kinder garten and elementary schools. A mixed methods approach was used, combining a questionnaire for teachers (N = 49) with interviews (N = 8). The results indicate that teachers’ perceptions of the characteristics of their school’s outdoor spaces either facilitate or hinder the implementation of outdoor pedagogical activities. Most teachers concur that the outdoors provides contact with nature and encourages interdisciplinary and collaborative activities. However, the teachers surveyed admit to using the school’s outdoor spaces only occasionally, and this use decreases as the educational level at which they teach increases. The most common use of outdoor spaces is for physical and motor activities, promoting the well-being of children and youth. Although interdisciplinary activities in outdoor spaces are recognised, their implementation is limited and hampered by factors such as the length of curricula and the lack of training for teachers in these approaches. In this sense, there is an urgent need to train teachers in the interdisciplinary use of outdoor spaces to promote a solid education in STEAM subjects.