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- Chave Dourada: Um vinho a identificar e a (re)vitalizarPublication . António, Bárbara Conceição Vieira de Jesus; Campos, Maria Jorge GeraldesA gastronomia faz parte da vida de um povo, pode ser utilizada como produto turístico e está representada fisicamente nos restaurantes, mercados locais e até mesmo nos produtores. Um elemento patrimonial, que envolve marcos identitários da cultura de um determinado povo. Sem dúvida que é um aspeto diferenciador de um local, sendo que cada povo tem a sua própria identidade, comunicada através dos seus costumes, hábitos, alimentos e práticas gastronómicas que a ela se associam. Mação é o “Concelho beirão mais alentejano do Ribatejo”, onde, existe uma de grande variedade de produtos, sejam eles naturais, culturais ou até mesmo gastronómicos, riqueza geográfica, histórica e sem dúvida, na qualidade da gastronomia e consequentemente, os seus vinhos, por vezes desconhecidos, mas que fazem parte da história de gentes e territórios. É neste contexto que se insere a presente proposta de investigação. Para este trabalho, mediante a compreensão do significado da gastronomia enquanto reflexo da cultura de uma sociedade, e para a dinamização de um território de baixa densidade populacional utilizou-se um recurso que faz parte da sua tradição, mas que é praticamente desconhecido em Portugal, o vinho licoroso “Chave Dourada”. Neste sentido, o vinho licoroso “Chave Dourada” foi introduzido em mais de 20 de receitas, com base em receitas já existentes. O trabalho pretende ser a demonstração que as receitas tradicionais podem ser recreadas, evoluir, melhorar transmitindo sensações e emoções diferentes. As várias abordagens apresentadas no trabalho permitem identificar a possibilidade existente de valorização de sabores introduzindo o vinho licoroso “Chave Dourada”, quase ao nível de um conhecido “Vinho do Porto” ou “Vinho da Madeira”. Concluindo, o observador que consultar a obra terá a possibilidade de sentir vontade de experienciar o sabor deste vinho licoroso, adquiri-lo e aplicá-lo, remetendo-o a vários tipos de sensações incluindo o fator surpresa.
- Refletindo sobre a prática pedagógica e analisando o uso de materiais não estruturados numa sala de Educação Pré-Escolar, em momentos de brincadeira livrePublication . Henriques, Catarina Marisa Coelho; Rodrigues, Marina Vitória Valdez FariaO presente relatório de Prática de Ensino Supervisionada surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Este pretende apresentar o percurso realizado por mim na construção da minha identidade como educadora de infância e como investigadora, estando dividido em três partes. A parte I faz referência, de forma reflexiva às aprendizagens adquiridas e às experiências vivenciadas no contexto de creche em que estive inserida. A parte II contempla as aprendizagens adquiridas e a minha experiência com a Abordagem por Projeto num contexto de jardim de infância de uma Instituição Particular de Solidariedade Social. A parte III está dividida em dois capítulos. O capítulo um diz respeito a uma parte reflexiva sobre a minha experiência num contexto de jardim de infância da rede pública, e o capítulo dois é relativo ao estudo investigativo. Este insere-se no paradigma qualitativo, tendo por base um estudo descritivo e interpretativo, desenvolvido com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os três e os cinco anos de idade. Este estudo pretende dar a conhecer qual o impacto da introdução de uma área constituída por materiais não estruturados, na dinâmica de brincadeira livre de uma sala de educação pré-escolar. Os dados obtidos revelam o impacto positivo que os materiais não estruturados tiveram no grupo de crianças e permitem concluir que estes materiais durante as explorações das crianças proporcionam diversas interações com os objetos, quer individuais quer entre pares, o desenvolvimento da criatividade e do jogo simbólico.
- Práticas Participativas e o Contexto Comunitário: pensar o Uma Pedra no CharcoPublication . Pereira, Telma Cristina Lopes; Afonso, Lígia Filipa Dias; Cardoso, Carla Cristina Miraldo GraçaA presente dissertação procura entender o que é a participação no âmbito dos projetos culturais, que tipo de projetos a promovem e como esta impacta a estruturação das organizações. O objetivo final foi o da criação de um projeto em contexto comunitário, estruturado de acordo com os conteúdos que foram recolhidos e analisados ao longo da investigação. Explorando a distinção entre os termos “arte participativa” e “práticas participativas”, com recurso à literatura disponível, cruzam-se aqui diferentes concepções de autores que se têm debruçado sobre estas temáticas, numa procura de entender o que é a participação e de que formas tem sido pensada. As práticas participativas em projetos orientados para a comunidade têm uma marcada presença em território nacional, e um levantamento destes projetos foi feito para uma análise comparativa. São identificados e analisados projetos implementados por organizações que operam em lógicas participativas, orientadas para a comunidade, e que procuram descentralizar o acesso à cultura em localidades fora dos grandes centros urbanos, tendo sido selecionadas para aprofundamento as estruturas Materiais Diversos, SAMP, Comédias do Minho e Frenesim. Foram recolhidas informações sobre os seus métodos de trabalho, organização interna e financiamento, que foram comparados e estudados de forma a compreender metodologias operativas e de implementação de projetos. Finalmente, foram estabelecidas linhas estratégicas de ação para a intervenção em territórios rurais, e determinadas boas práticas para um processo participativo em comunidade, tendo sido aplicadas ao projeto Uma Pedra no Charco.