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- Percurso de experiências e aprendizagens em contexto de Educação de Infância e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O espaço exterior como potenciador de aprendizagem: conceções e práticas educativas dos educadores de infância e dos professores de 1.º CEBPublication . Guerreiro, Ana Margarida Areias; Leal, Rita Alexandra Bettencourt; Pinto, Hélia GonçalvesO presente relatório foi elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizado na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria. Este tem como principal intenção tornar visível as aprendizagens que vivenciei nos diferentes contextos da Prática de Ensino Supervisionada, estando organizado em duas dimensões. A primeira parte se intitula de dimensão reflexiva, e apresenta uma reflexão crítica e fundamentada do vivenciado em contexto de Creche, Jardim de Infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Nesta dimensão apresento o percurso realizado através do ciclo interativo observação, planificação, intervenção, reflexão e avaliação, bem como efetuo um balanço das experiências vivenciadas. A segunda parte, designada dimensão investigativa, diz respeito a um estudo realizado sobre as conceções e práticas educativas dos educadores de infância e professores de 1.º CEB sobre o espaço exterior como potenciador de aprendizagem. Teve como objetivos: i) compreender as conceções dos educadores de infância e dos professores de 1.º ciclo sobre o impacto da utilização do espaço exterior no processo de aprendizagem das crianças; ii) identificar práticas/propostas educativas dos docentes no espaço exterior e aprendizagens subjacentes às mesmas, iii) compreender o papel do docente enquanto promotor da aprendizagem no espaço exterior, iv) refletir sobre o contributo do espaço exterior para o processo de aprendizagem das crianças. Para atingir estes objetivos, seguiu-se um estudo de caráter qualitativo desenvolvido em contexto de Jardim de Infância, no 1.º ano, no 2.º semestre do mestrado. Relativamente à metodologia adotada recorreu-se a uma entrevista semiestruturada a 4 docentes e à análise documental de uma planificação e do projeto de turma/grupo, a cada um dos entrevistados. Os resultados obtidos demonstram, que a maioria dos docentes entrevistados considera que a maior vantagem da utilização do espaço exterior diz respeito às aprendizagens significativas que este proporciona, mais concretamente relacionadas com as áreas de expressão e comunicação/ português, matemática e educação artística, área de formação pessoal e social/cidadania e desenvolvimento e área do conhecimento do mundo/ estudo do meio. Relativamente às desvantagens, a mais mencionada diz respeito à falta de condições materiais, de espaços e à localização da Instituição. Apesar das vantagens e das desvantagens, é possível verificar que a maioria dos docentes entrevistados, apresentam uma utilização frequente do espaço exterior, participando ativamente nas brincadeiras das crianças.
- A Esperança nos Pais de Criança Com Perturbação do Espectro do AutismoPublication . Marques, Silvina Maria Leite; Querido, Ana Isabel Fernandes; Tavares, Márcio Filipe MonizO diagnóstico de Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) tem um grande impacto nos pais da criança, alterando as dinâmicas familiares com repercussões a vários níveis, onde a esperança parental sofre diversas oscilações ao longo do processo de transição entre o papel parental e o papel de cuidador. A esperança é um fator protetor da saúde mental, que impele a pessoa em direção aos seus objetivos, sendo importante que os profissionais de saúde compreendam de que forma esta é vivenciada pelos pais ao longo do processo de transição de papéis. O presente estudo, incide sobre a esperança dos pais de criança com PEA, tendo como objetivo compreender a perceção do fenómeno esperança pelos mesmos no processo de transição do papel parental para o papel de cuidador. Optou-se por um estudo de cariz qualitativo assente no Modelo de Transições de Afaf Meleis e na metodologia da Grounded Theory, para representar as variações e tipicidades do fenómeno, dirigida intencionalmente pelo processo de análise e comparação de dados. Neste sentido, os participantes do estudo foram selecionados de forma intencional através da técnica de bola de neve, a partir de uma associação de apoio a crianças com PEA. Foram entrevistadas no total sete mães. Como instrumento de colheita de dados recorreu-se à entrevista semiestruturada, à Escala de Esperança de Herth (HHI-PT) e ao Genograma da Esperança. No tratamento e análise dos achados foi utilizada a análise comparativa e codificação com recurso ao software de análise de dados qualitativos, WebQda. Desta análise emergiram seis categorias: Perceção de esperança, Impacto da situação de doença na esperança, fatores inibidores de esperança, fatores promotores de esperança, recursos de esperança e esperanças para a criança. Após a análise e comparação das mesmas, emergiu a categoria central: Vivendo a minha esperança em ti. Foi possível perceber que a perceção de esperança pelas mães é influenciada pelo impacto que a situação de doença tem nas mesmas. Este impacto traduz-se em reações emocionais, em necessidade de conhecimento e de habilidades parentais e em desesperança. A gestão deste impacto é facilitada por fatores promotores e recursos de esperança, mas também pode ser dificultada por fatores inibidores de esperança. A esperança das mães é projetada na sua criança, sendo influenciada pelo impacto que a situação de doença tem nas mães.
- Hope and Optimism as an Opportunity to Improve the “Positive Mental Health” DemandPublication . Laranjeira, Carlos; Querido, AnaIntroduction: As the world confronts the COVID-19 pandemic and its consequences, including an associated mental health crisis, finding meaning and building positive processes and capacities will help strengthen future mental health (Waters et al., 2021). Existential perspectives use this basic insight to advocate that suffering is an inherent part of life that must be confronted, rather than avoided or amended (Israelashvili, 2021). Positive psychology studies adaptation to adversity and aims to identify factors that favour good psychological adjustment, as well as physical and mental health (Reppold et al., 2015; Phan et al., 2020). Notwithstanding, the mental-ill health approach is still predominant, with authors suggesting the need to improve “mental health literacy” and promote access to mental health services (Mansfield et al., 2020).
- Burnout, ansiedade e depressão nos Enfermeiros no contexto de pandemia por COVID-19Publication . Ferreira, Luís Diogo Melo; Tomás, Catarina CardosoO surgimento de um surto pandémico por COVID-19, acresce aos enfermeiros momentos de insatisfação, tensões emocionais e relacionais que podem ser motivadoras para o desenvolvimento de burnout, ansiedade e depressão. Assim desenvolveu-se o estudo com base na temática “Burnout, ansiedade e depressão nos Enfermeiros no contexto de pandemia por COVID-19”. O objetivo deste estudo consiste em avaliar o impacto que a pandemia por COVID-19 tem nos enfermeiros, relativamente ao burnout, ansiedade e depressão. Este estudo enquadra-se na abordagem de caráter quantitativo descritivo-correlacional, transversal. A amostra, não probabilística por conveniência, foi constituída por um total de 234 enfermeiros. No processo de recolha de dados utilizou-se um questionário estruturado com caracterização sociodemográfica/questões gerais, avaliação dos níveis de ansiedade e depressão obtida através da aplicação da escala Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) - Versão Portuguesa (Pais-Ribeiro et al., 2007), e avaliação dos níveis de burnout através da escala de Copenhagen Burnout Inventory (CBI), adaptada para a população Portuguesa (Fonte, 2011). O local de recolha de dados foi no Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada – EPER (HDES-EPER), nos serviços que cumpriam os critérios de inclusão e exclusão, a recolha de dados deu-se no mês de julho de 2021, após parecer favorável da comissão de ética e do conselho de administração da referida instituição. O tratamento dos dados foi efetuado com recurso ao programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 27 para Windows. Os resultados mostraram que a pandemia por COVID-19 teve um impacto nos enfermeiros relativamente ao burnout, ansiedade e depressão, com a manifestação de níveis de burnout, ansiedade e depressão, independentemente do serviço onde prestam cuidados, sexo e estado civil, não havendo relação direta. Denota-se uma relação entre o desenvolvimento de burnout, ansiedade e depressão com a falta e uso prolongado de material de proteção individual, condições de trabalho desfavoráveis, diminuição da realização profissional, medo de contrair a doença, medo de infetar familiares e amigos, isolamento social, relação com os superiores hierárquicos. Considerando ainda a remuneração como inadequada e a falta de práticas administrativas, como fatores contributivos para o desenvolvimento de burnout, ansiedade e depressão.