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- O efeito dos reverse stock splits na liquidez das ações europeiasPublication . Antunes, Francisco Bota; Oliveira, Célia Patrício Valente deÉ recorrente por parte de empresas cotadas, cujas ações se encontrem a ser transacionadas a preços indesejavelmente baixos, executarem operações de reverse stock split de forma a aumentarem os preços ao mesmo tempo que diminuem o número de ações em circulação. Para além do impacto no preço e no número de ações em circulação, é importante perceber se esta operação tem algum efeito colateral na liquidez das ações, pois este é um elemento fundamental para o correto funcionamento dos mercados financeiros, sendo alvo de atenção por parte de todos os seus intervenientes. Este estudo tem como finalidade analisar a influência que os reverse stock splits tiveram na liquidez das empresas integrantes do índice STOXX EUROPE 600 entre 1 de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2019 que executaram esta operação, pelo menos uma vez. Para a medição da liquidez recorremos ao rácio de turnover e à medida LMx de Liu (2006). Para a análise do efeito que os 35 reverse stock splits identificados tiveram na liquidez das 30 empresas que os executaram recorremos à metodologia de estudo de evento e utilizámos medidas de estatística descritiva, testes paramétricos e não paramétricos. A análise foi feita com uma janela de evento de curto prazo (1 mês) e de médio prazo (6 meses). Na análise a curto prazo, podemos concluir que os reverse stock splits contribuem para o aumento da liquidez das ações das empresas. Na análise a médio prazo, não foi possível obter uma conclusão clara dos efeitos dos reverse stock splits na liquidez das ações.
- Relação entre as características sociodemográficas e os perfis de risco: Estágio no BIGPublication . Pinheiro, João Faria; Oliveira, Célia Patrício Valente deEste relatório de estágio foi realizado no seguimento do estágio realizado no Banco de Investimento Global (BIG), na agência de Leiria, com a duração de 1040 horas, no âmbito do mestrado em Finanças Empresariais, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria. Ao longo do período de estágio as tarefas realizadas passaram pelo atendimento geral e prestação de informação. Nestas atividades foi solicitada a transmissão de conhecimento relativo aos produtos comercializados pelo banco, bem como o funcionamento dos mesmos. Foi igualmente realizada a prospeção de clientes, a qual requer a pesquisa de potenciais clientes e o estabelecimento dos primeiros contatos com os mesmos. Com base na amostra de clientes da agência de Leiria do BIG, foi realizado um estudo com os objetivos de explorar a relação entre as características sociodemográficas e os perfis de risco e, ao mesmo tempo, estudar a relação entre as características sociodemográficas e a tolerância ao risco; perceber o perfil do investidor na região de Leiria; e criar um modelo que pudesse auxiliar o consultor de investimento do BIG a conhecer mais rapidamente o perfil de risco de um potencial cliente e a escolher os produtos financeiros a apresentar. Na literatura prévia, verifica-se que a maioria dos estudos sugere uma relação positiva entre o perfil de risco (e a tolerância ao risco) e o rendimento (Hallahan et al., 2003; Sulaiman, 2012; entre outros), bem como a educação (Anbar & Eker, 2019; Dhiman et al., 2015; entre outros). A maioria dos autores concluem ainda que o género masculino é mais tolerante ao risco do que o género feminino (Ahmad et al., 2020; Grable, 2000; entre outros) e que os trabalhadores por conta própria terão uma maior tolerância ao risco do que quando têm outra profissão (Mishra & Mittal, 2019; Thanki & Baser, 2019; entre outros). No entanto, a relação entre o perfil de risco e a idade não é consensual (Dhiman et al., 2015; Kannadhasan, 2015; entre outros). De acordo com a análise efetuada, conclui-se todas as características sociodemográficas estão associadas de forma significativa ao perfil de risco. O perfil do investidor mais tolerante ao risco corresponde a um investidor de género masculino, com mais de 55 anos, com rendimentos patrimoniais, rendimentos superiores a 25.000 euros por mês e com estudos superiores na área de mercado de capitais.
- Blood Pressure Regulation by the Carotid Sinus Nerve: Clinical Implications for Carotid Body NeuromodulationPublication . Conde, Silvia V; Sacramento, Joana F.; Melo, Bernardete F.; Fonseca-Pinto, Rui; Romero-Ortega, Mario I.; Guarino, Maria PedroChronic carotid sinus nerve (CSN) electrical modulation through kilohertz frequency alternating current improves metabolic control in rat models of type 2 diabetes, underpinning the potential of bioelectronic modulation of the CSN as a therapeutic modality for metabolic diseases in humans. The CSN carries sensory information from the carotid bodies, peripheral chemoreceptor organs that respond to changes in blood biochemical modifications such as hypoxia, hypercapnia, acidosis, and hyperinsulinemia. In addition, the CSN also delivers information from carotid sinus baroreceptors—mechanoreceptor sensory neurons directly involved in the control of blood pressure—to the central nervous system. The interaction between these powerful reflex systems—chemoreflex and baroreflex—whose sensory receptors are in anatomical proximity, may be regarded as a drawback to the development of selective bioelectronic tools to modulate the CSN. Herein we aimed to disclose CSN influence on cardiovascular regulation, particularly under hypoxic conditions, and we tested the hypothesis that neuromodulation of the CSN, either by electrical stimuli or surgical means, does not significantly impact blood pressure. Experiments were performed in Wistar rats aged 10–12 weeks. No significant effects of acute hypoxia were observed in systolic or diastolic blood pressure or heart rate although there was a significant activation of the cardiac sympathetic nervous system. We conclude that chemoreceptor activation by hypoxia leads to an expected increase in sympathetic activity accompanied by compensatory regional mechanisms that assure blood flow to regional beds and maintenance of hemodynamic homeostasis. Upon surgical denervation or electrical block of the CSN, the increase in cardiac sympathetic nervous system activity in response to hypoxia was lost, and there were no significant changes in blood pressure in comparison to control animals. We conclude that the responses to hypoxia and vasomotor control short-term regulation of blood pressure are dissociated in terms of hypoxic response but integrated to generate an effector response to a given change in arterial pressure.