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- Digital forensics procedures for apple devicesPublication . Marques, Fábio António Lavrador Amado; Frade, Miguel Monteiro de SousaOs dispositivos móveis estão cada vez mais presentes no dia-a-dia das pessoas. A sua ligação à internet das coisas permite a troca de uma grande quantidade de informação. Dada a sua utilização massiva, estes dispositivos estão cada vez mais envolvidos em crimes e por sua vez em investigações digitais. A ciência digital forense tem como objetivo identificar, obter, preservar, documentar, analisar e apresentar provas digitais obtidas de dispositivos móveis, computadores e redes. A ciência digital forense faz parte das investigações criminais e apesar de haverem algumas barreiras com as leis, está relacionada com todo o processo legal de investigação em vários tipos de crimes. As ferramentas forenses utilizadas têm como objetivo obter o máximo de provas digitais, mantendo a sua integridade, para que estes possam ser utilizados em tribunal e legalmente reconhecidas e validadas. No projeto são apresentados um conjunto de procedimentos forenses para dispositivos móveis Apple e adaptados ao LabCIF (Laboratório de cibersegurança e informática forense). Os procedimentos criados permitem o analista forense passar pelas várias etapas forenses sabendo quais os passos que deve efetuar aumentando assim a qualidade e rapidez dos processos da análise forense. Dada a quantidade de aplicações móveis utilizadas no dia-a-dia o projeto apresenta um caso de estudo em que um conjunto de aplicações de chat são testadas e utilizadas em dispositivos móveis Apple. Foram efetuadas várias aquisições forenses com o software forense XRY. Com esse estudo efetuado foi possível verificar que dados era possível obter e dessa forma retirar conclusões e indicar quais as localizações dos dados mais importantes de determinadas aplicações.
- Domatica all connect core – broker iot modularPublication . Ferreira, Rúben Daniel dos Santos e Sousa; Pereira, João da SilvaCom a constante evolução tecnológica dos últimos anos, os dispositivos inteligentes vieram uma vez mais mudar a forma como interagimos no nosso quotidiano. O termo Internet Of Things (Internet das Coisas) é o conceito dado que define a revolução tecnologia de conferir inteligência a objetos do nosso dia-a-dia, ao permitir a sua comunicação com diversos tipos de dispositivos inteligentes com ligação à internet. Esta revolução encontra-se atualmente em crescimento, sendo cada vez mais as empresas a apostar neste conceito. Esta aposta por parte das empresas acaba por trazer alguns desafios. O principal objetivo é a atual falta de recursos por parte das empresas, seja em termos de dinheiro ou termos de pessoas. Deste modo existe uma maior necessidade de otimizar esses recursos de forma mais eficiente, sendo a Internet Of Things o principal motor para essa otimização. Em grande parte das empresas, a monitorização dos seus recursos já é aplicada, no entanto a mesma nem sempre chega de forma simples e rápida a quem tem de tomar as devidas decisões no seio da empresa, como por exemplo o departamento financeiro. Deste modo, as novas soluções inteligentes, permitem que de uma forma rápida, automática e integrada, sejam recolhidos todos os dados, para que cheguem em tempo real aonde devem chegar. No entanto, estas soluções não passam apenas por monitorização, mas por controlo, sendo possível controlar à distância um conjunto de funcionalidades, deste controlo de iluminação até ao controlo de máquinas industriais de produção. Assim os utilizadores deste tipo de soluções, sentem a necessidade de integração dos dispositivos inteligentes, de forma também ela simples e rápida, no seio das suas necessidades. Existe a necessidade de desenvolvimento de plataformas que permitam a comunicação entre os diversos objetos, com estes dispositivos inteligentes, para que seja possível a troca de dados e controlo entre ambos. Com este tipo de plataformas, o nível de abstração e complexidade na integração de soluções Internet Of Things, vai diminuir drasticamente permitindo a otimização de uma coletânea de recursos e consecutivamente contribuir para uma maior eficiência das pessoas e das empresas. Este projeto teve como finalidade a criação de uma API que permitisse a comunicação com a cloud e consequentemente com os dispositivos IoT facilitando assim a integração e desenvolvimento de soluções IoT.
- Manipulação de resultados e falência de empresasPublication . Carreira, Dilia Lebre; Lisboa, Inês Margarida CadimaA informação financeira que é disponibilizada pelas empresas nem sempre é a mais verdadeira e espelha a sua situação real. As empresas tendem a manipular resultados com o intuito de obterem benefícios próprios, ludibriando todas as partes interessadas. São diversos os motivos que levam as empresas a manipular resultados, dentro dos quais se destacam três tipos: incentivos oriundos do mercado de capitais, incentivos contratuais e incentivos regulatórios. O presente estudo visa analisar se as empresas que recorreram ao plano de revitalização na modalidade PER (Plano Especial de Revitalização) no ano de 2012 manipularam resultados e se essa manipulação foi superior antes ou após a entrada no programa. Estudos prévios verificaram que as empresas em situações de insolvência manipulam resultados com o intuito de apresentarem uma imagem melhor do que efetivamente possuem. Prevê-se que essa manipulação seja superior antes da empresa recorrer ao plano de revitalização dado que pretendem obter ajuda financeira de forma a evitar uma situação económica e financeira desfavorável que impossibilitaria o pedido de ajuda. Adicionalmente, após a entrada no programa, as empresas são acompanhadas por um gestor de insolvência, existindo por isso maior controlo. Para cumprir os objetivos estipulados foi recolhida e analisada informação financeira de 1019 empresas que recorreram ao programa PER no ano de 2012. A informação foi recolhida para o período compreendido entre 2009 e 2015. O período foi posteriormente dividido em dois horizontes temporais iguais: antes da entrada no programa (2009 a 2011) e após (2013 a 2015). Para obter resultados foram utilizados três modelos que incidem sobre a manipulação de resultados através dos accruals: o modelo de Jones (1991), o modelo de Dechow, Sloan & Swenney (1995) e o modelo de Kothari, Leone & Wasley (2005). Os resultados obtidos demonstram que as empresas da amostra manipulam resultados e que essa manipulação é superior antes de recorrerem ao apoio de revitalização, tal como era esperado. Esses resultados vão de encontro ao facto das empresas em dificuldades financeiras manipularem resultados para conseguirem manter as suas relações com todos os stakeholders e que essa manipulação é menor quando o controlo é superior.