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- Desenvolvimento de produtos alimentares com algas edíveis da costa de Peniche (Portugal): Chá de algas com elevado poder antioxidantePublication . Oliveira, João Luís Gaspar de; Pedrosa, Rui Filipe Pinto; Silva, Maria Manuel Gil de Figueiredo Leitão eO chá é a bebida mais consumida no mundo depois da água, no entanto, é no continente Asiático que é mais consumido. Existem vários tipos diferentes de chá “descendentes” da planta Camellia sinensis. É uma bebida multifacetada e benéfica para o próprio consumidor, devido às suas propriedades organoléticas e propriedades benéficas para a saúde (presença de antioxidantes). Hoje em dia existe uma crescente procura por produtos inovadores, de elevada qualidade nutricional, nomeadamente produtos alimentares com propriedades diuréticas ou dietéticas. Por outro lado, os organismos marinhos têm-se revelado como fonte de compostos bioativos com elevado potencial. Nomeadamente as algas que têm demonstrado produzir moléculas, pelo seu metabolismo secundário, com aplicação alimentar, farmacológica, entre outras. Desta forma, o principal objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade da alga Fucus Spiralis, uma alga edível com elevado poder antioxidante, na transferência de antioxidantes durante a preparação de uma tisana, para o desenvolvimento de uma bebida inovadora “chá de alga”. Por outro lado, este trabalho teve também como objetivo fazer uma nova tisana “variante” do chá verde alga Fucus Spiralis. De modo a estudar o melhor processo para a secagem da alga, esta foi seca através de três métodos: liofilização, em estufa e no secador Tray-drier. Para os três métodos foram avaliados vários parâmetros químicos, como a quantificação de polifenóis totais, cor, aW e teor de humidade. As análises foram realizadas logo após a secagem. Ao longo do tempo (60 dias), foi também medido a quantificação de polifenóis com a alga embalada a vácuo e sem estar embalada a vácuo. Finalmente, adicionando a alga, o chá verde e aditivos alimentares, procederam-se a três diferentes processos de conservação: esterilização, pasteurização e filtração (filtro 0,22μm). Após estes tratamentos foi realizado um estudo microbiológico, a variação de cor e a quantificação de polifenóis totais ao longo de 30 dias. O menor valor obtido de aW foi observado para a alga liofilizada. Por outro lado os menores valores de humidade foram obtidos pela secagem por liofilização e pela utilização da estufa ventilada. A realização da tisana de Fucus spiralis revelou a libertação de antioxidantes em todos os processos de secagem e para todas as concentrações testadas (0,1g; 0,5g e 1g/300mL). No entanto, a libertação de polifenóis revelou-se apenas dependente do processo de secagem para a concentração de 0,5 g/300 mL, onde a quantificação total de polifenóis foi superior para o processo de liofilização (0,246 ± 0,049 mg equivalentes de ácido gálico/mL). Este valor não apresentou diferenças estatisticamente significativas com os polifenóis quantificados para a concentração de 1g/300mL. O armazenamento da alga Fucus spiralis ao longo de 60 dias em vácuo ou na ausência de vácuo não provocaram alterações na quantificação total de polifenóis e foi independente do processo de secagem. Durante os 60 dias ocorreu uma diminuição dependente do tempo dos polifenóis libertados para a tisana de alga. Esta diminuição foi particularmente acentuada até aos 15 dias. A formulação de uma tisana com 0,5g da alga Fucus spiralis e 0,5g de chá verde revelou-se, tendencialmente, com maior concentração de polifenóis de que uma tisana com 1 g de chá verde ou 1 g. Para a tisana com 0,5g da alga Fucus spiralis e 0,5g de chá verde o processo de esterilização e pasteurização não impediram o crescimento de microrganismo ao final de 30 dias de armazenamento da tisana. Contrariamente, o processo de filtração garantiu ausência de carga bacteriana durante os 30 dias de armazenamento. Por outro lado os níveis de polifenóis diminuíram ligeiramente ao longo do tempo de armazenamento, mas de um modo independente do processo de conservação. Desta forma, as tisanas de alga (Fucus spiralis) e chá verde desenvolvidas no presente trabalho, quando liofilizadas e filtradas, apresentaram um elevado potencial antioxidante, apresentando-se como um produto inovador para a indústria alimentar.
- Realidade aumentada aplicada ao ensino pré-escolarPublication . Órfão, João Pedro dos Santos Nobre; Marcelino, Luís Filipe Fernandes Silva; Pinto, Filipe Jorge MotaNeste projeto foi abordado o tema da Realidade Aumentada e a sua aplicação no ensino a crianças em idade pré-escolar. Baseado nos desenvolvimentos já efetuados na área, os objetivos deste trabalho foram verificar a capacidade da framework YVision em produzir jogos que recorressem à realidade aumentada e validar a sua utilização na educação de crianças com idades compreendidas entre os 5 e 6 anos. Controlos pouco fiáveis, pouca tolerância na deteção dos movimentos, imaginários desinteressantes e destuantes da realidade das crianças, podem comprometer a experiência desta tecnologia. Por isso foram tidos em conta, na implementação dos jogos, os temas abordados e a jogabilidade de modo a cativar e despertar o interesse das crianças. Os resultados obtidos comprovaram a capacidade da framework e demonstraram que a realidade aumentada pode ser um bom complemento para as técnicas de ensino clássicas. Isto foi observado através da facilidade de adoção deste modo de interação por parte dos utilizadores e o conhecimento demonstrado após a utilização dos jogos desenvolvidos. Como este projeto não representa uma abordagem completa ao tema, identificámos também o que poderá ser implementado no futuro de forma a melhorar e massificar esta ideia.
- Sistema de gestão de lojas Minipreço : iSuperPublication . Rosa, Neves PatrícioEste documento visa dar a conhecer o trabalho desenvolvido no âmbito do estágio realizado na empresa Motagest, o qual integra o Mestrado em Engenharia Informática – Computação Móvel da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria. O objetivo principal do estágio teve como foco a implementação do sistema iSuper, o qual corresponde a um sistema de gestão que permite essencialmente a descentralização e simplificação de processos da empresa, bem com a disponibilidade dos dados operacionais da empresa, quase em tempo real, para que assim fosse possível à administração da Motagest tomar decisões, maximizando resultados operacionais. Para que o objetivo fosse concretizado, foi necessária a aquisição de um conjunto de conhecimentos técnicos da área da contabilidade, pois grande parte dos requisitos do sistema englobam esta área. Com os conhecimentos adquiridos nesta vertente foi possível desenvolver um modelo de dados suficientemente eficiente, atendendo ao espaço temporal disponível, assim como a implementação de todas as interfaces que permitem atualmente a operacionalidade do sistema. O trabalho realizado foi implementado em duas grandes fases: a primeira englobando o modelo e dados e funcionalidades base, e uma segunda fase que se iniciou já estando a primeira operacional na empresa, permitindo também a contribuição dos atuais utilizadores sistema para a identificação de falhas referentes à fase inicial e posterior correção das mesmas. O sistema foi disponibilizado aos colaboradores da empresa a 1 de Janeiro de 2014, ainda numa primeira versão apenas com a funcionalidade do registo das vendas disponível, permitindo, assim, às lojas a introdução dos valores de vendas referentes ao fim de cada dia. A segunda fase de desenvolvimento já integrou funcionalidades referentes à elaboração de mapas de vendas, balancetes e extratos, as quais permitiram confirmar a veracidade dos dados já introduzidos. Para além deste objetivo também permite verificar e validar novos dados que são introduzidos na altura da implementação das novas funcionalidades que se referem nomeadamente à possibilidade de registar compras e pagamentos a fornecedores, lançamentos manuais e gestão de documentos.