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- Falhas estratégicas : a busca do erro – análise de casos de insucesso empresarialPublication . Mendes, Ana Rita Antunes; Ferreira, Vítor Hugo SantosO presente trabalho procura, através de uma metodologia qualitativa, identificar as causas que levaram ao fracasso das empresas na indústria de cerâmica no distrito de Leiria. Esta pesquisa concentra-se na análise da estratégia e suas possíveis falhas. Num contexto de crise, em que muitas empresas vão à falência, mas algumas parecem prosperar, parece vital o estudo das falhas estratégicas, como forma de aprendizagem, evitando assim a muito usada análise de estudos de casos de sucesso, muitas vezes distorcida por acontecimentos únicos na vida de cada empresa. Após vários anos de desenvolvimento e prosperidade muitas empresas perdem de vista a vantagem competitiva que lhes permitiu crescer e se diferenciar. Porter (1985), sobre este assunto, afirmou que a falha estratégica de muitas empresas é devida à incapacidade de transformar uma estratégia competitiva geral em medidas de ação específicas para assim obter vantagem competitiva. Neste contexto, vamos estudar o conceito de estratégia, e abordar questões como a teoria dos recursos e recentes teorias da estratégia, competências e vantagem competitiva. Na análise empírica investigamos empresas que estão na iminência ou faliram, através de uma metodologia qualitativa, com entrevistas com os seus respetivos gestores e diretores. A má definição de uma estratégia de marketing, a consequente falta de capacidade de análise da concorrência externa, e o raciocínio imperfeito dos gestores que muitas vezes é enviesado levaram ao declínio das empresas. Na discussão de resultados abordaremos estas causas, bem como outras conclusões alcançadas e que foram fundamentais para o declínio das empresas analisadas
- Influência da variação sazonal no valor nutricional e avaliação da estabilidade da ostra do SadoPublication . Coutinho, ÂngelaEm Portugal, a produção de ostra Crassostrea gigas assume particular importância em zonas estuarinas tal como o Estuário do Sado. As ostras não só apresentam interesse gastronómico como também interesse nutricional. Com o presente estudo pretendeu-se verificar a existência de diferenças no valor nutricional das ostras em três épocas do ano e estabelecer o tempo de prateleira das ostras à temperatura de refrigeração de ± 5 °C. Para a determinação do valor nutricional e tempo de prateleira recorreu-se aos métodos de referência. Considerando o chumbo e o cádmio como um potencial perigo químico presente neste tipo de alimento, procedeu-se também à sua determinação. A composição nutricional das ostras do Sado variou de 74% - 78% de humidade, apresentou cerca de 11% de proteína, 2% - 3% de gordura e cinza, e apresentou maiores teores de sódio (188 - 300 mg/100 g) do que fósforo e potássio. A concentração em metais pesados analisados nas ostras encontrou-se abaixo dos teores máximos permitidos. O tempo de prateleira foi revelado pelo teor de azoto básico volátil total (ABVT), índice de ácido tiobarbitúrico (TBA), pH e cumprimento dos critérios microbiológicos estabelecidos legalmente. Durante nove dias de conservação em refrigeração (± 5 °C) a degradação proteica da ostra não apresentou alterações significativas, a oxidação lipídica ocorreu ao terceiro dia com uma possível influência na qualidade da ostra e não houve variações significativas no valor de pH. A ausência de Salmonella e E.coli nas ostras analisadas durante os nove dias de conservação em refrigeração permitiu assegurar os critérios de segurança alimentar legalmente estabelecidos. Os resultados obtidos nas condições experimentais deste estudo permitiram estabelecer um tempo de prateleira das ostras em refrigeração (± 5 °C) até nove dias.