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- A aplicação dos Princípios de Equador pelas instituições financeiras portuguesasPublication . Santos, Tânia Cristina Simões de Matos dosA responsabilidade social das empresas é um tema de actualidade inquestionável. Nos últimos anos consolidou-se a ideia de que as empresas podem e devem assumir na sociedade um papel que transcenda a sua vocação básica de criação de riqueza. O esforço das empresas em respeitarem e incorporarem nas suas estratégias, normas de conduta que potenciem e enriqueçam as relações com colaboradores, clientes, accionistas, fornecedores, concorrentes e entidades públicas (stakeholders), promovam o ambiente e o desenvolvimento sustentável beneficia toda a comunidade e é comprovadamente valorizado pela sociedade. A assinatura da Declaração Internacional dos Bancos para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a adopção dos Princípios do Equador relativos ao financiamento de projectos constituem as principais formas de integração do conceito de desenvolvimento sustentável nas actividades das instituições de crédito. No presente trabalho pretende-se realizar um estudo sobre os Princípios do Equador, e analisar em particular a influência da respectiva adopção na estratégia e procedimentos dos bancos portugueses: o Banco Espírito Santo e o Millennium BCP.
- Gestão e liderança nas escolas públicas portuguesas : da revolução à globalizaçãoPublication . Silva, José ManuelOs conceitos líder e liderança são de uso relativamente recente em Portugal no âmbito educacional; inicialmente mais utilizados nos contextos político e empresarial, só muito timidamente vão entrando no léxico pedagógico. A cultura escolar portuguesa, ao nível da administração escolar, é sobretudo marcada por conceitos mais formais e hierárquicos, como reitor ou director, órgãos unipessoais normalmente resultantes de nomeação estatal e, no pós Revolução dos Cravos (1974), por conselhos directivos/executivos, órgãos colegiais, emergentes de escolhas entre pares. Para este facto muito concorre o peso do sector público na oferta educativa, conforme dispõe a Constituição da República Portuguesa (1997), artigo 75, nº. 1, “O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população” e a Lei de Bases do Sistema Educativo (1986), no seu artigo 45º., nº. 4, define "a direcção de cada estabelecimento ou grupo de estabelecimentos dos ensinos básico e secundário é assegurada por órgãos próprios, para os quais são democraticamente eleitos os representantes dos professores, alunos e pessoal não docente (…)". Quanto ao ensino particular e cooperativo, a direcção das escolas é exercida por pessoas de confiança das respectivas entidades proprietárias, embora tendo de possuir determinadas qualificações pedagógicas definidas por lei, e é corrente que o dirigente de topo seja designado por director. Qualquer que seja o caso, público ou privado, o exercício da administração e gestão das escolas associa-se predominantemente ao conceito clássico de chefia, fundamento da hierarquia directiva ainda hoje mais corrente nas organizações públicas portuguesas e em boa parte das privadas, embora sejam já claros os sinais da inevitabilidade de uma reformulação conceptual e da adopção de novas práticas, inspiradas no conceito de liderança escolar.
- Da centralização à municipalização : novos desafios para a gestão do sistema educativoPublication . Silva, José Manuel
- Construindo pontes para uma adaptação bem sucedida ao ensino superior: implicações práticas de um estudoPublication . Seco, Graça Maria dos Santos Batista; Dias, Isabel Simões; Pereira, Maria Isabel Alves Rodrigues; Casimiro, Mafalda Cristina Salema Monteiro; Custódio, Susana Margarida RodriguesO ingresso no Ensino Superior confronta os jovens com inúmeros desafios e mudanças com implicações nos seus níveis de sucesso e de satisfação, quer com a vida em geral, quer com a dimensão académica em particular. Com base num estudo realizado com alunos do 1º ano do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), pretendeu-se avaliar as relações existentes entre as redes de suporte social e a adaptação do jovem estudante ao contexto do ensino superior politécnico, bem como as respectivas implicações na sua satisfação com a vida em geral. Analisou-se, ainda, a influência de variáveis relativas ao perfil do estudante em tal processo de adaptação. Os resultados revelam que o género, o grau de opção de escola e de curso e a situação de deslocado ou não-deslocado do estudante influenciam significativamente a qualidade da adaptação, verificando-se que a percepção do suporte social parece constituir uma condição importante para o seu bem-estar pessoal e académico. Apresentam-se as implicações práticas decorrentes desta investigação para o desenvolvimento de serviços de suporte e de apoio aos estudantes do IPL, de modo a ajudá-los a construir pontes para uma adaptação bem sucedida ao ensino superior.