Unidade de Investigação - CARME - Centro de Investigação Aplicada em Gestão e Economia / Center for Applied Research in Management and Economics
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O Centro de Investigação Aplicada em Gestão e Economia (CARME) é uma nova unidade de investigação e desenvolvimento (I&D), que emerge da combinação da vontade e esforços de professores do Departamento de Gestão e Economia do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), para desenvolver atividades de I&D nas suas áreas de interesse e conhecimento.
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Browsing Unidade de Investigação - CARME - Centro de Investigação Aplicada em Gestão e Economia / Center for Applied Research in Management and Economics by Author "Andrade, José Célio Silveira"
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- Empresas participantes do índice carbono eficiente (ICO2) - BM&FBOVESPA : análise comparativa do retorno das ações e sensibilidade ao risco de mercadoPublication . Souza, André L. R.; Silva Junior, Antônio; Andrade, José Célio Silveira; Gomes, Sônia M. S.; Fernandes, Maria EduardaA presente pesquisa avalia alterações no retorno e na sensibilidade ao risco de mercado das ações das empresas que participam no Índice Carbono Eficiente (ICO2) – BM&FBOVESPA. Utilizou-se na análise o período compreendido entre 2011 a 2013. Para o alcance do objetivo proposto, adotou-se a estratégia metodológica dividida em dois estudos, denominados de Estudo "A" e Estudo “B”. No primeiro estudo, realizou-se uma análise comparativa entre empresas que ingressaram no ICO2 (27) e empresas que não ingressaram (8), utilizando para tanto uma abordagem quantitativa, analítica, com técnicas estatísticas de regressão pelo MQO e em painel. Já em relação ao segundo estudo, fez-se uma análise do grupo de empresas que ingressaram no ICO2 (27), observando o período pré e pós-admissão, cujas técnicas estatísticas utilizadas foram regressão SUR, MQO e em painel. A pesquisa utilizou dados secundários, compostos pelos preços das ações e pontos do Ibovespa, extraídos da base de dados Economática, para cálculo dos retornos. Os resultados evidenciaram que as empresas que ingressaram no ICO2 não apresentaram retornos das ações superiores em comparação ao grupo de empresas que não ingressaram no ICO2, mas apresentaram menor sensibilidade ao risco de mercado do que o grupo de empresas que não ingressaram no índice. Além disso, a análise focada apenas nas empresas que participam do índice não evidenciou uma mudança de comportamento nos retornos e na sensibilidade ao risco de mercado das ações desse grupo de empresas antes e após o ingresso no índice.
- Porque as empresas participam em iniciativas empresariais em clima no Brasil?Publication . Souza, André Luís Rocha; Gomes, Sónia Maria da Silva; Andrade, José Célio Silveira; Eugénio, TeresaA presente pesquisa teve por objetivo geral investigar as razões determinantes, do ponto de vista do gestor, para uma empresa participar de Iniciativas Empresariais em Clima (IECs) no Brasil. Realizou-se uma pesquisa de natureza descritiva, que visou observar os fenômenos tal como se produzem em seu contexto natural para a posterior análise, proporcionando uma visão sobre o problema investigado. Escolheu-se as organizações participantes, simultaneamente, do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da Brasil, Bolsa, Balcão (B3 S.A.), do Carbon Disclosure Project (CDP) e do Programa Brasileiro GHG Protocol. Dessa forma, foram identificadas 29 empresas, porém apenas 14 gestores de área de sustentabilidade se dispuseram a participar da pesquisa. Os dados primários foram obtidos por meio de entrevistas com gestores das empresas, através de questionários semiestruturados. A partir das falas dos entrevistados é possível concluir que as duas principais Iniciativas para enfrentamento das mudanças climáticas destacada pelas empresas foram o CDP e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), considerados pelas empresas, respectivamente, como um instrumento de gestão e de disclosure sobre as mudanças climáticas, capaz de provocar mudanças e reflexões nos processos internos corporativos. Já em relação ao ICO2, todas as empresas, de forma unânime, relataram que o mesmo não provocou mudanças e/ou reflexões internas.
- Retorno das ações e sensibilidade ao risco de mercado das empresas participantes do índice carbono eficiente (ICO2) da B3 S.A.: um estudo comparativoPublication . Souza, André Luis Rocha de; Junior, Antônio Francisco de Almeida da Silva; Andrade, José Célio Silveira; Fernandes, Maria EduardaEssa pesquisa objetivou examinar qual a relação entre a participação das empresas no ICO2/B3 e o retorno e sensibilidade de suas ações ao risco de mercado visando subsidiar a tomada de decisão por parte de empresas e investidores. A motivação da pesquisa consiste em avaliar se empresas que decidem participar do ICO2 têm benefícios de maiores retornos e/ou menor risco de mercado, o que poderia induzir a decisão das firmas em aderirem ao ICO2 e influenciaria a decisão dos investidores em suas alocações de ativos. Para alcançar o objetivo proposto, realizaram-se dois estudos, denominados de estudo “a” e estudo “b”. No estudo “a” adotou-se técnicas estatísticas de regressão pelo modelo dos MQO e em painel com a finalidade de comparar o desempenho entre empresas que ingressaram no ICO2 (27) e empresas que não ingressaram (8). Já no estudo “b” utilizou-se de técnicas estatísticas de regressão SUR para análise dos retornos e riscos individuais, além de MQO e em painel, cuja análise focou-se no grupo de empresas que ingressou no ICO2 (27), para examinar o período pré e pós-admissão no índice. Os resultados evidenciaram que as empresas que ingressaram no ICO2 não apresentaram retornos das ações superiores em comparação ao grupo de empresas que não ingressou no ICO2, mas apresentaram menor sensibilidade ao risco de mercado do que o grupo de empresas que não ingressou no índice. Além disso, a análise focada apenas nas empresas que participavam do índice não evidenciou uma mudança de comportamento nos retornos e na sensibilidade ao risco de mercado das ações desse grupo de empresas após ingressarem no índice em comparação ao período que antecedeu a sua entrada na iniciativa. Assim, os resultados sugerem que empresas menos sensíveis ao risco de mercado são mais propensas à adesão ao ICO2 e essa adesão não necessariamente implica maiores retornos financeiros.