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Comparação da eficácia do fenoxietanol e do óleo de cravinho como anestésicos no cultivo de juvenis de corvina (Argyrosomus regius)

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Dissertação Marisa Barata (4140472).pdf900.02 KBAdobe PDF Download

Abstract(s)

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia dos anestésicos, fenoxietanol e óleo de cravinho no manuseamento de juvenis de corvina, Argyrosomus regius. Foram realizados ensaios com juvenis para determinar: a dose adequada de anestesia para diferentes procedimentos em aquacultura, como a avaliação do crescimento, triagens, transportes, recolha de sangue; para analisar se baixas concentrações de anestesia induzem a sedação ou se têm um efeito de stress; e se o comportamento e a sobrevivência dos peixes são afetados quando mantidos em baixas concentrações dos anestésicos, por longos períodos de tempo e em densidades elevadas. Os juvenis de corvina utilizados neste estudo eram saudáveis, em relação à sua atividade e aparência exterior. Os juvenis foram selecionados com base no seu peso (135 ± 5 g) e foram aclimatados e mantidos num tanque em um sistema aberto durante uma semana. Durante este período, os parâmetros da água foram registados diariamente e os peixes foram alimentados até a saciedade duas vezes por dia com uma ração comercial. Antes de cada experiência, os juvenis foram mantidos em jejum durante 24 horas. Os anestésicos foram testados a diferentes concentrações: 100, 250, 400, 550 e 700 mg/L de fenoxietanol e 25, 40, 55, 70 e 85 mg/L de óleo de cravinho. Os juvenis foram anestesiados em menos de 10 minutos com concentrações acima de 250 mg/L de fenoxietanol e acima de 40 mg/L de óleo de cravinho. A anestesia profunda só foi atingida com as concentrações de 700 mg/L de fenoxietanol e 85 mg/L de óleo de cravinho. Com estas concentrações não se verificou nenhuma reação do peixe à picada na simulação de recolha de sangue. Os níveis de cortisol e glucose plasmática foram semelhantes entre as corvinas sedadas com baixas concentrações de anestésicos (100 mg/L de fenoxietanol e 10 mg/L de óleo de cravinho) e com grupo em que não foi utilizada anestesia (P> 0,05). Isto sugere que baixas concentrações de anestesia induzem respostas ao stress idênticas ao manuseio em atividades rotineiras. Quando a corvina foi mantida durante 2 horas, a altas densidades e com baixas concentrações de cada um dos anestésicos, a sobrevivência foi de 100%.

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anestésicos corvina rotinas de aquacultura comportamento cortisol glucose

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