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Tratar da relação da paisagem com a escultura no seu campo alargado suscita
várias questões. Por que razão a escultura se liga à paisagem, que foi o tema por
excelência da pintura ativando preferencialmente o sentido da visão? Como todos
sabemos, a escultura mantém uma relação privilegiada com o tato, ou com o tato
e a visão em simultâneo, em sentido háptico. O que terá acontecido à escultura
para que ela viesse a estabelecer essa relação? Porque é que se fala em escultura se
o que temos à nossa frente não passa de uma imagem bidimensional impressa a
partir de um fotograma? Que lógicas novas os artistas engendraram? Que vínculo
a fotografia mantém com um campo que está em constante expansão? E, por fim,
quais os traços dominantes destas formas de expressão do escultórico e como é
que os podemos identificar no âmbito alargado da prática da arte contemporânea?
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Citation
RAMA, Samuel - As ligações nas artes : a paisagem no campo do escultórico através da fotografia. Cadernos PAR. N.º 5 (Mai. 2012), p. 141-161.