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Advisor(s)
Abstract(s)
O objetivo desta investigação: analisar quais as atitudes dos médicos psiquiatras,
enfermeiros e auxiliares de ação médica, junto das pessoas diagnosticadas com esquizofrenia
e o impacto que estas atitudes poderão ter nas suas intervenções.
A amostra é constituída por 95 profissionais de saúde mental de algumas casas de saúde e
instituições hospitalares públicas e privadas de Portugal: 25 médicos psiquiatras (26.3%), 30
enfermeiros (31.6%) e 40 auxiliares de ação médica (42,1%), que responderam
voluntariamente a dois questionários: Questionário Sociodemográfico e Questionário de
Atribuição AQ-27. Os resultados indicam que dentre os 9 domínios do Questionário de
Atribuição AQ-27, os de Responsabilidade e Irritação apresentaram os valores estatísticos
mais baixos. Os de Ajuda, Coação e Pena apresentaram os valores estatísticos mais elevados.
O género dos profissionais, assim como o tempo de serviço dos mesmos na instituição, não
determinaram diferenças estatisticamente significativas nos diferentes domínios. Os
profissionais que lidam com utentes crónicos apresentam valores superiores de Irritação,
Medo e Evitamento comparativamente com aqueles que trabalham diretamente com pessoas
com uma doença mental em estado agudo e crónico. As diferenças nas habilitações
académicas entre os profissionais, a utilização do diagnóstico psiquiátrico, assim como o
modelo de intervenção de atenção sanitário atual, entre outros, poderão explicar estes
resultados.
Description
Trabalho efetuado sob a orientação do Professor Doutor António Pacheco Palha
Dissertação apresentada à Universidade Católica Portuguesa - Porto, Faculdade de Educação e Psicologia
Dissertação apresentada à Universidade Católica Portuguesa - Porto, Faculdade de Educação e Psicologia
Keywords
Estigma Estereótipo Preconceito Discriminação AQ-27 Esquizofrenia Médicos Psiquiatras Enfermeiros Auxiliares de ação médica