Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
dissertação completa | 873.92 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
A escassez de capital de risco para start-ups e pequenas empresas de base tecnológica é um
tema cada vez mais abordado, pelo que nos últimos anos o interesse pelo mercado de
capital de risco informal, ou seja, os investidores particulares (business angels) que
investem o seu capital em pequenas empresas não cotadas, tem aumentado
significativamente, contudo o conhecimento sobre este mercado é limitado.
Este crescimento de interesse, através de estudos e pesquisas, pela atividade dos business
angels tem sido acompanhado por um aumento do número diversificado de iniciativas,
públicas e privadas, para explicar e desenvolver o mercado de capital de risco informal.
Contudo, a falta de dados sobre os investimentos dos business angels indica que existe
muito pouca evidência sobre o impacto dessas formas de intervenção, apesar do
surgimento dos business angels ter vindo colmatar uma lacuna de financiamento no
mercado. Efetivamente, o papel dos business angels é fornecer capital à atividade
empreendedora e inovadora, que sustente uma alta proporção de crescimento económico.
Por consequência, tem existido uma dificuldade por parte dos empreendedores em
identificar investidores dispostos a investirem no seu negócio, e vice-versa, conduzindo,
assim, a elevados custos de pesquisa para ambos.
Como resultado surgiram as redes de business angels, como um canal de comunicação
entre os investidores de capital de risco privados informais e os empreendedores que
procuram capital de risco.
Assim sendo, o presente estudo visou analisar a influência dos business angels no
empreendedorismo e na inovação, através das associações de business angels e comparar
os resultados obtidos acerca da sua atividade, âmbito de atuação e preferências com
resultados de estudos elaborados sobre redes de business angels. Tendo com este estudo
concluindo-se que as associações de business angels operam numa escala local e regional,
como a maioria das redes de business angels e que o número de redes de business angels tem vindo a aumentar, nomeadamente desde a constituição da primeira rede em 2010 já
foram criadas onze.
Conclui-se, ainda, que como em outras associações de business angels europeias, também
em Portugal a maioria das associações de business angels mostram ter menos de 75
investidores e que têm como preferência os setores de atividade de alta tecnologia,
tecnologias de informação, telecomunicações e internet/comércio eletrónico.
Description
Dissertação de Mestrado em Finanças Empresariais apresentada à Escola Superior de Tecnologia de Gestão do Instituto Politécnico de Leiria.
Keywords
Business angels Empreendedorismo Empresas Inovação Redes de business angels