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Authors
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Abstract(s)
O ponto de ignição deste texto recai, quase na sua totalidade, na crescente necessidade de uma
discussão sobre um tema que, pela sua natureza litigiosa, requer um debate capaz de identificar
aspectos passíveis de contestação. A história da arte habituou-nos a inúmeros movimentos de ruptura, a
paradoxos e a outras contendas ao longo dos anos. Contudo, começam agora a surgir, e cada vez com
maior intensidade, debates, conferências, ensaios e análises mais cuidadas que tentam iluminar um
caminho de investigação sobre estas novas contendas que, parte da produção artística, tem reclamado
como sua. Ora, referimo-nos, especificamente a produções que foram historicamente denominadas das
mais diversas formas. Nascendo sob a égide de Body Art (titulo que ganhou outras conotações ligadas a
outros campos que não apenas o da produção artística), desembocou em outras acções que foram
sendo nomeadas de Carnal Art, de Bioart, de Disturbing Art e, daquela que adoptamos para este texto,
baptizada por Francesca Migleti – a Arte Extrema. Estas práticas ganharam o seu nome pelas suas
características síncronas, de perturbação e de libertação através do uso do obsceno, da nudez, do
sangue, de excrementos, mutilações, dor, perigo e, da possibilidade iminente da morte.
Description
Comunicação apresentada no Seminário Interdisciplinar Saber Fazer: Talento, Conhecimento e Interacção, Lisboa, 2009. O Seminário foi organizado pelo IPA - Instituto Superior Autónomo de Estudos Politécnicos.
Keywords
Arte extrema