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Ensaios em time course com patógenos bacterianos em dourada (Sparus aurata) e robalo (Dicentrarchus labrax)

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Abstract(s)

Na aquacultura, os patógenos de origem bacteriana estão entre as principais causas de perdas económicas. Entre estes patógenos, destacam-se a Photobacterium damselae subsp. piscicida e o Vibrio anguillarum, agentes etiológicos da pasteurelose e da vibriose, respetivamente. Para a aplicação de medidas de prevenção e controlo das patologias que afetam a aquacultura, é necessário o estudo da interação entre os hospedeiros e os agentes patogénicos. Foram efetuados três ensaios time course no edifício CETEMARES (Politécnico de Leiria, Peniche, Portugal), que consistiram na infeção intraperitoneal de indivíduos de dourada de diferentes pesos (40 ± 7,30 g e 9,8 ± 2,20 g) com Photobacterium damselae subsp. piscicida (105 UFC g-1) e a infeção de indivíduos de robalo (25,5 ± 8,18 g) com V. anguillarum (106 UFCg-1). Foi realizada uma amostragem de 12 indivíduos antes da infeção (0H) e os indivíduos de restantes foram selecionados aleatoriamente, e infetados com de PBS (grupo de controlo) e 100 μL de bactéria (grupo de infeção), e distribuídos em seis sistemas de recirculação (triplicados para cada condição). Foram amostrados dois indivíduos por tanque (n=6) às 3H, 6H, 9H, 24H, 48H e tempo final, após a infeção. Os parâmetros amostrados foram para a análise hematológica, resposta imune e stress oxidativo. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes tempos de amostragem na grande maioria dos parâmetros estudados. Comparando as interações dos indivíduos de dourada de diferentes pesos com a Photobacterium damselae subsp. piscicida, estas demonstraram diferentes respostas à infeção, principalmente na mortalidade, hematócrito, hemoglobina e catalase, e os indivíduos de maior peso demonstraram uma resposta mais eficaz à infeção, como observado nos valores de neutrófilos e monócitos. Na interação entre os indivíduos de robalo e o Vibrio anguillarum, foi possível observar-se a interação da bactéria com o organismo principalmente ao nível dos parâmetros hematológicos, principalmente nos valores de eritrócitos, hematócrito, neutrófilos, monócitos e linfócitos. Em estudos futuros, propõe-se o estudo da interação de patógenos bacterianos com diferentes espécies de peixe em fases distintas do ciclo de vida, de modo a observar as diferenças na interação com o patógeno, a determinação de outros parâmetros de resposta imune, como a atividade bactericida e atividade do complemento, a recolha de órgãos alvos dos patógenos para análise histológica e/ou imunohistoquímica e a avaliação do efeito modulatório da infeção experimental na expressão de genes pro e anti-inflamatórios

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Aquacultura Hematologia Patologia Resposta imune Stress oxidativo Time course

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