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A tomada de decisão dos investidores é influenciada por vários fatores e pode ser condicionada por enviesamentos de comportamento. As finanças comportamentais surgiram em crítica a alguns dos pressupostos defendidos pelas finanças tradicionais. Alguns dos enviesamentos cognitivos apontados pelas finanças comportamentais são o excesso de confiança, a contabilidade mental, a aversão à perda, a ancoragem, a disponibilidade e o conservadorismo. A literatura também tem analisado se os fatores demográficos, tais como o género e a idade, condiciona estes enviesamentos.
Esta dissertação tem como objetivo aumentar a evidência empírica no que diz respeito à análise da influência do género e da idade nos enviesamentos cognitivos mencionados, aquando da tomada de decisão dos investidores. Neste sentido, foi realizado um questionário à população geral com mais de 18 mais, tendo-se obtido uma amostra total de 205 observações. Os dados primários recolhidos foram analisados no software estatístico SPSS através dos testes não paramétricos de U de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, do coeficiente de correlação de Spearman e do modelo de regressão logística ordinal.
Os resultados obtidos permitem concluir que não existem diferenças significativas entre os homens e as mulheres nos enviesamentos excesso de confiança, da contabilidade mental, da ancoragem, da disponibilidade e do conservadorismo, todavia verificamos que as mulheres estão mais sujeitas a comportamentos de aversão à perda do que os homens. Estes resultados não permitem corroborar totalmente com a literatura existente. Quanto à análise realizada entre os indivíduos de diferentes idades, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para os enviesamentos em estudo, não corroborando também os resultados encontrados pela literatura.
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Finanças comportamentais Enviesamentos de comportamento Idade Género