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Aptidão física, competência motora e qualidade de vida em jovens com DID

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Abstract(s)

O comportamento sedentário é uma característica da população portuguesa e contribui para que seja considerada a mais sedentária da Europa, com cerca de 73% dos inquiridos a referir nunca praticarem atividade física regular. Esta realidade também se verifica em pessoas com DID e, tal como na população normativa, tem repercussões negativas na saúde física, mental, psicológica e qualidade de vida destas pessoas. Face ao exposto, o presente estudo tem como objetivo analisar o efeito de um programa de intervenção de 8 semanas, baseado na modalidade de futebol, ao nível da aptidão física, competência motora e qualidade de vida de pessoas com DID. A amostra foi constituída por 27 participantes com DID, com idades compreendidas entre os 17 e os 54 anos (M = 31,81 ± 11,50), e posteriormente dividida em grupo experimental (n = 10; M = 25,90 ± 8,02) e de controlo (n = 17; M= 31,29 ± 11,99). Todos os participantes do estudo foram avaliados antes e depois da intervenção, com o objetivo de verificar a existência alterações nas variáveis estudadas. Para o efeito foram aplicados os seguintes testes: força de preensão manual com recurso ao dinamómetro (ACSM, 2021) e teste sentar e levantar da bateria de testes de Fullerton (Rikli & Jones, 1999), para avaliar a aptidão física; Wall Drop Punt Kick & Catch - WDPK&C (Matos et al., 2021) e 3 subtestes do Motor Competence Assessment - MCA (Rodrigues et al., 2022) para avaliar a competência motora e, para avaliar a Qualidade de Vida, Escala Pessoal de Resultados (EPR) – autorrelato (Simões et al., 2017). Os resultados obtidos revelam a existência de diferenças significativas e positivas nas variáveis aptidão física - teste sentar levantar; competência motora – salto lateral; Qualidade de Vida – domínio participação social, domínio bem-estar e Índice Global Id e competência motora – saltos laterais, permitindo afirmar que o programa de intervenção de 8 semanas teve impacto nas melhorias verificadas. Concluímos por isso que o acesso à prática desportiva regular por parte de pessoas com DID, nomeadamente a prática da modalidade de futebol, parece ter um efeito positivo nas variáveis aptidão física, competência motora e qualidade de vida, e pode contribuir para a inclusão e participação destas pessoas na sociedade.

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Aptidão física Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID) Competência motora Qualidade de Vida Desporto Adaptado Futebol

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