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Authors
Abstract(s)
O envelhecimento ativo incentiva novas políticas que visam a melhoria/manutenção das
capacidades físicas e cognitivas dos idosos, criando-lhes condições para uma participação
ativa na sociedade, sendo a estimulação cognitiva uma intervenção primordial, na
prevenção do risco de declínio cognitivo e do aparecimento de demências e na
manutenção da autonomia.
Deste modo e em resposta a esta problemática, o nosso estudo tem como objetivo verificar
a influência do Programa de Estimulação Cognitiva “Fazer a diferença” em idosos
dependentes, nas variáveis sociodemográficas e nos diferentes níveis de dependência.
Este estudo foi realizado numa amostra de 13 idosos dependentes (< 55 Índice de Barthel)
internados em uma Unidade de Cuidados Continuados, com média de idades de 84,85
anos, durante o período de 6 semanas.
Trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal, do tipo pré-teste pós-teste com
abordagem de investigação ação. Para a recolha de dados foi utilizada a escala Mini
Mental State Examination em dois momentos: antes e após a aplicação do Programa de
Estimulação Cognitiva.
Os principais resultados sugerem que o Programa de Estimulação Cognitiva é
significativo para o score final da Mini Mental State Examination, assinalando alterações
significativas nas demais variáveis sociodemográficas, tais como, indivíduos do sexo
feminino, mais velhos, com patologias do foro músculo-esquelético, com baixa
escolaridade e casados. Por fim, é de salientar, que o Programa de Estimulação Cognitiva
obteve também mudanças significativas nos utentes dependentes, sobretudo nos menos
dependentes.
Description
Keywords
Envelhecimento Estimulação cognitiva Dependência Unidade de Cuidados Continuados