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Abstract(s)
A declaração universal dos direitos humanos é das obras mais significativas deixada pelo homem, mas não suficiente, para uma convivência pacífica entre os diferentes. Sabemos que inúmeras pessoas imigram todos os dias, pelas mais variadas razões. Portugal, sempre foi um país recetor, sobretudo nos últimos 40 anos. Só há cerca de poucos anos a zona oeste tem-se deparado com a chegada de novos povos, até então desconhecidos na sua vivência diária, enquanto vizinhos. Novas culturas têm chegado, novos hábitos, novas religiões. O que nos leva a questionar: Será que vêm para ficar? Sim, vêm para ficar. Muitas pessoas preferem ficar no nosso país, não só pelo clima, como pelas melhores condições de vida. Um dos maiores desafios está em criarmos as condições necessárias no acolhimento e hospitalidade, nas várias instituições. Por outras palavras, não basta criar as leis quando não estamos devidamente preparados, formados, para acolher os novos imigrantes. A escola é um meio de excelência, por onde se pode começar na formação de pessoas nesse sentido. No meu estágio ao longo de 08 meses, tive a oportunidade acompanhar uma aluna do Bangladesh e um aluno calem, em contexto escolar, na zona oeste. Foi todo um percurso no papel de mediadora intercultural e de intervenção social, numa relação dialógica com estes alunos, em co-construção de saberes, que vão para além do currículo vigente. Traçámos, em conjunto, uma metodologia de trabalho que fosse de encontro às potencialidades de cada aluno e na promoção da literacia nas culturas bangladense e cigana, junto da comunidade escolar.
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Keywords
Convivência Escola Interculturalidade Mediação Multiculturalidade