Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.33 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
O processo de envelhecimento é caracterizado pela presença de
défices motores e cognitivos que prejudicam a autonomia do idoso.
Com o objetivo de perceber em que medida o grau de autonomia do
idoso afeta a sua autoestima, delineou-se um estudo descritivo e
exploratório, adotando-se uma abordagem mista na recolha e tratamento de
dados. Utilizaram-se como instrumentos de avaliação e recolha de dados a
Escala de Barthel (EB) e a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR), a
entrevista, a análise documental e a observação naturalista.
O estudo, assenta numa amostra de adultos em idade avançada
(n=12), com idades compreendidas entre os 56 e os 90 anos, residentes no
Lar Social do Arrabal.
Os resultados revelam que no que diz respeito ao nível de
autonomia, os níveis grave e moderado são os níveis onde a amostra
apresenta os valores mais baixos de autoestima e que os utentes
independentes detêm a pontuação mais elevada na EAR o que leva a
concluir que, nesta amostra, quanto maior o nível de dependência da
pessoa, mais baixa é a sua autoestima.
Por fim, tendo em conta os resultados, construiu-se um artefacto de suporte
ao cuidador, para intervenção com os idosos. Considerou-se essencial a
intervenção psicológica, com o objetivo de promover a estimulação cognitiva,
dotando os idosos de estratégias de coping para lidar com a diminuição da
sua autonomia e com as alterações do seu corpo inerentes à idade,
promovendo a adaptação ao contexto institucional, e neste sentido
aumentando a interação grupal. A estimulação da mobilidade física é
também um ponto de intervenção, para que o idoso desenvolva capacidades
que diminuam ou retardem o seu nível de dependência.
Description
Keywords
Envelhecimento Autoestima Autonomia Bem-estar subjetivo