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Authors
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Abstract(s)
Da literalidade dos artigos da Declaração Universal de Direitos Humanos (Item 2 do
art. XXVII), que, ao reconhecer a relevância da matéria relativa aos direitos do autor declara
ser inerente ao autor o direito de produção científica, literal ou artística, e, portanto, deverá ter
seus interesses morais e materiais protegidos. Contudo, este direito não é absoluto e nem pode
ser, pois todo direito sofre mitigações, no caso do Brasil o direito do autor é mitigado, uma
vez que, a norma brasileira permite a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos,
para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro. A questão é a
seguinte: até que ponto a transcrição de pequenos trechos não venha a ofender o direito do
autor? Assim, o texto irá trabalhar a caracterização do que venha a ser pequenos trechos, de
maneira a abordar as consequências jurídicas civis, voltadas contra o direito moral e os seus
reflexos na esfera patrimonial, tipificadas na Lei 9.610/98, observando a doutrina, bem como
a menção da legislação brasileira, portuguesa, da União Europeia e de alguns países latinoamericanos.
A escolha do tema se dá por duas vertentes: a crescente utilização no meio
acadêmico brasileiro, em especial, de pequenos trechos sem a devida informação da sua fonte,
ou seja, a ofensa se volta contra a integralidade da obra de engenho, indo de encontro ao
centro fundamental de toda a obra, independente do cunho econômico que possa advir de tal
uso inadequado; e o segundo é que o tema direito do autor é demais extenso par ser
desenvolvido no âmbito de um único congresso.
Description
Keywords
Cópia Plágio Contrafação Pequenos trechos
Citation
In: IV Congresso Internacional de Ciências Jurídico-Empresariais
Publisher
ESTG - IPLeiria