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- Princípios éticos na prática dos estudantes de enfermagem em simulação clínica: revisão integrativaPublication . Duarte, Hugo Miguel Santos; Dixe, Maria dos Anjos Coelho Rodrigues; Pragosa, Ângela Marina; Castanheira, Joana AntunesIntrodução: Um crescimento exponencial tem sido observado na aplicação da simulação clínica (SC) como ferramenta de aprendizagem no ensino de enfermagem (Erlam, Smythe, & Wright-St Clair, 2017). Recentemente, a SC tem sido alvo de utilização para trabalhar questões éticas, concretamente na aplicação dos princípios éticos em enfermagem (Lioce & Graham, 2017). O modelo de SC ética é composto por: padrões, conceitos, atributos, e princípios éticos – dos quais se destacam: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça (Lioce & Graham, 2017). Objetivos: Rever de forma integrativa a utilização pelos estudantes de Enfermagem dos princípios e atributos éticos durante os cenários de SC. Metodologia: Revisão de estudos empíricos, realizada em janeiro de 2020, através das bases de dados: PubMed; Cochrane Central Register of Controlled Trials; CINAHL; MedicLatina; SciELO. Os critérios de inclusão foram: estudantes de enfermagem, estudos que avaliam a utilização dos princípios e atributos éticos durante os cenários de SC, e intervenções no âmbito dos diferentes tipos de SC e fases da tomada de decisão. Dois revisores independentes foram envolvidos na triagem e avaliação de artigos e no processo de extração de dados. Os dados foram sintetizados usando o método comparativo constante de análise. Resultados: Os principais resultados encontrados são: desenvolvimento da advocacia pelo doente e segurança na prestação de cuidados (Cooper, Cant, Bogossian, Bucknall, & Hopmans, 2015); melhoria da preparação, motivação e confiança dos estudantes de Enfermagem; melhoria na competência de segurança do doente através de SC; aprendizagem de competências no desenvolvimento de comportamentos profissionais; positividade na modelação da função dos estudantes de enfermagem; identificação das lacunas de aprendizagem; abertura durante o debriefing para esclarecimento de dados, sendo o professor o mediador para uma solução orientada; transferência profissional de comportamento, através de experiências do papel do enfermeiro quando confrontados com conflitos éticos realistas (Park, 2013); desenvolvimento da confiança na tomada de decisão perante conflitos éticos, assim como uma melhor preparação dos mesmos através de soluções orientadas (Park, 2013); e centralidade nos estudantes de enfermagem, promovendo uma aprendizagem pela descoberta. Conclusões: Através dos resultados é possível constatar que apenas foram investigados atributos éticos nos diferentes artigos incluídos, necessitando de ser desenvolvida investigação no que concerne aos princípios éticos trabalhados com os estudantes de enfermagem nos cenários de SC.