ESECS - Mestrado em Educação Matemática no Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico
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- Desenvolvimento do pensamento algébrico em alunos do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Alexandre, Mónica Raquel Silva Ramos; Menino, Hugo Alexandre LopesEste estudo teve como objetivo principal investigar o desenvolvimento do pensamento algébrico em alunos do 1.º ciclo do ensino básico, procurando compreender o impacto da implementação de uma sequência de tarefas de cunho exploratório, envolvendo o estudo de padrões e sequências. As tarefas foram implementadas, no letivo 2013/2014, em quatro turmas do 1.º ciclo do ensino básico, uma de cada ano de escolaridade. A sequência de tarefas foi organizada em seis tarefas envolvendo padrões e sequências de repetição e de crescimento, privilegiando os contextos visuais/figurativos. Os alunos realizaram as tarefas, interagindo socialmente através do trabalho em pequeno grupo, e em grupo-turma durante os momentos da discussão coletiva. Procurou-se clarificar as estratégias e representações utilizadas, as generalizações formuladas e as dificuldades sentidas. A metodologia adotada foi qualitativa de natureza interpretativa, com uma organização de estudo de caso (casos múltiplos ou comparativos), dando ênfase à investigação sobre a prática. A recolha de dados teve como principais instrumentos o diário de bordo, as produções escritas dos alunos, a observação participante e as gravações de áudio e vídeo.Os resultados mostraram, que nos diferentes anos de escolaridade, os alunos usaram uma diversidade de representações e de estratégias, que se revelou essencial na capacidade de generalização e de aprendizagens algébricas. A linguagem natural foi uma representação privilegiada em todos os anos de escolaridade, permitiu a expressão, explicação e justificação de ideias, raciocínios, dificuldades e generalização de sequências. No estudo de caso do 1.º ano, dado a faixa etária dos alunos, foram realizadas generalizações próximas com concretização. Nos estudos de caso dos 3.º e 4.º anos, atendendo à idade, maturidade, capacidade de abstração e conhecimentos, observaram-se estratégias mais complexas e formais, proporcionando uma maior diversidade no estabelecimento de conexões e de generalizações desconstrutivas. As generalizações construtivas próximas foram observadas nos estudos de caso do 1.º e do 2.º anos. As generalizações desconstrutivas e distantes foram observadas no caso do 2.º ano e não foram visíveis no do 1.º ano. Os alunos revelaram compreensão algébrica, desenvolveram o estabelecimento de conexões, tendo-se aferido uma maior profundidade nos dois últimos anos de ciclo. A exploração de tarefas envolvendo padrões e sequências permitem a transversalidade dentro da própria Matemática. Desta forma, é fundamental continuar a explorar este tipo de tarefas, desde os primeiros anos de escolaridade, de modo a desenvolver o pensamento algébrico.
- Educação Financeira e MatemáticaPublication . Ferreira, Alda Maria Silva; Cadima, Rita Alexandra Cainço DiasO presente relatório surge no âmbito do Mestrado em Educação Matemática no Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Apresenta um estudo realizado a dois grupos de três alunos cada, numa turma do 4.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O seu principal objetivo é o incremento do nível de literacia financeira nos alunos incorporando o desenvolvimento de competências matemáticas através da compreensão de conceitos financeiros. Sendo assim, construíram-se duas questões orientadoras da investigação: que competências matemáticas são utilizadas pelos alunos na resolução de problemas financeiros? De que modo a educação financeira pode potenciar o desenvolvimento de competências matemáticas? Para conseguir responder às perguntas elaboradas utilizou-se como metodologia o estudo de caso. Aplicaram-se oito fichas de trabalho envolvendo conceitos financeiros e a resolução de problemas financeiros. As primeiras quatro fichas de trabalho eram de diagnóstico de conhecimentos dos alunos e as restantes eram tarefas formativas. Os métodos de recolha de dados foram a observação participante e as produções dos alunos. A análise dos dados permitiu evidenciar uma significativa motivação dos alunos na resolução das tarefas. Observou-se o incremento de literacia financeira nos alunos, assim como o desenvolvimento das suas competências matemáticas potenciadas pela educação financeira. Verificaram-se dificuldades interpretativas de resolução de situações problemáticas, com base na iliteracia de alguns alunos ao nível da abordagem das questões de educação financeira colocadas.