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- Perfil de atitudes Perante a Morte em Estudante da área de SaúdePublication . Januário, Ana Paula Garcia; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesObjetivos: Descrever o perfil de Atitudes perante a Morte e as estratégias de coping dos estudantes da área da saúde; relacionar os dados sociodemográficos, tipo de formação, formação em temas sobre a morte, luto e perda, a perda de pessoa significativa e as estratégias de coping com o perfil de atitudes perante a morte dos estudantes da área da saúde. Método: Estudo correlacional realizado em 207 estudantes que se encontravam a frequentar uma licenciatura ou mestrado/pós-graduação na área da saúde e que responderam a um questionário online, constituído por dados de caracterização sociodemográfica, académicos e familiar, escala de perfil de atitudes perante a morte e escala de coping com a morte. Resultado: Os participantes do estudo apresentavam uma média de idades de 24,94 ± 8,35 anos, sendo que a maioria da amostra (87%;180) são mulheres, vivem com a família (84,1%;174) e frequentam, maioritariamente (174; 84,1%), o curso de licenciatura. Houve perda de pessoa significativa para 41,1% (85) dos respondentes, sendo que para a maioria destes este processo era esperado. Relativamente ao perfil de atitudes face à morte, os homens apresentam valores mais elevados nas dimensões “medo” e “aceitação escape”. Ter formação nos temas da morte, apenas apresenta relação com a dimensão “evitamento”. Os participantes mais velhos apresentam valores de “aceitação neutral” mais baixos. Os participantes que apresentam valores mais elevados de “aceitação neutral” também apresentam valores mais baixos de coping com a morte e coping com a própria morte. Participantes que apresentam valores elevados de “evitamento” também apresentam valores mais baixos de coping com a morte e de coping com a própria morte. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, a formação sobre o tema da morte assume especial relevância no impacto sobre as atitudes perante a mesma, pelo que se sugere que os serviços devam promover ações formativas neste âmbito.
- Comparación de la competencia motriz de niños que practican atletismo con niños que practican otros deportesPublication . Lopes, Nataniel; Monteiro, Diogo; Matos, Rui; Ibáñez Godoy, Sergio JoséThe present study aimed to compare the Motor Competence (MC) of 10 years-old children practicing athletics with that of children who practice other sports, as determined by the KTK test. KTK is a gross motor coordination test centered on locomotor and postural components. Sixty-four children were evaluated, 30 female (15 Athletics: 10.4±0.23 years old, 2.5±1.13 years of practice; 15 Other Sports: 10.4±0.32 years old, 2.8±0.92 years of practice) and 34 male (17 Athletics: 10.3±0.22 years old, 2.1±0.88 years of practice; 17 Other Sports: 10.4±0.29 years old, 3.7±0.59 years of practice). After checking for normality of the data, One-way ANOVA was used to examine differences between groups. The results revealed that boys who practiced athletics [MQ= 113.5±13.8; raw scores (RS) = 255.1±24.1] presented better results for MC (p<0.001) than those who practiced other sports [MQ= 94.3±17.0; RS = 199.7±23.5]. The same happened with girls, since girls who practice Athletics (MQ =114.7±10.24; RS = 262.4±22.8) present better results of MC (p<0.001) than the ones that practice other sports (MQMC = 89.1±10.89; RS = 203,8±36.2). In the former case, the results are even more relevant because there were significant differences (p<0.001) in the years of practice favoring boys that practice other sports [3.7±0.59 vs 2.1±0.88]. It is speculated that athletics favors the development of MC, possibly due to the type of training that is performed.
- Estudo sobre a metodologia aplicada em testes de veículos utilizando combustíveis de baixo carbonoPublication . Clara, Nuno José Pires; Pereira, João Francisco Romeiro da Fonseca; Serrano, Luis Manuel VenturaO presente trabalho teve como objetivo a análise da metodologia aplicada em testes de veículos, utilizando combustíveis de baixo carbono, com o intuito de aumentar a precisão dos resultados obtidos na realização destes testes. Para atingir estes objetivos procedeu-se à identificação de eventuais fontes de desvio e correspondente introdução de possíveis ações de melhoria na qualidade desses resultados. Foram analisados testes laboratoriais e em estrada, com o objetivo de investigar os efeitos de introdução de pequenas incorporações de combustível renovável, garantindo contribuir para garantir maior sustentabilidade e apresentando uma utilização inovadora no funcionamento dos veículos, permitindo avaliar o seu desempenho, emissões e efeitos nos componentes do motor. A metodologia abrangeu ensaios em dinamómetro e em condições reais de utilização, com foco na análise comparativa entre gasolina e diesel. Para assegurar a conformidade e a validação dos resultados, foram realizados ciclos WLTC classe 3b, durante os quais se efetuou a medição do consumo de combustível e a obtenção de dados do dinamómetro e do funcionamento do veículo. Adicionalmente, foram realizados testes de desempenho para uma avaliação relativa dos resultados, permitindo ainda a comparação com os padrões estabelecidos pelo fabricante. Os veículos foram ainda submetidos a ensaios em condições reais de utilização, sob diversas condições rodoviárias e ambientais, percorrendo trajetos correspondendo a mais de 20k km. Durante estes testes, foram efetuadas verificações regulares para monitorar o funcionamento do veículo e recolher dados relevantes, como amostras de óleo lubrificante e análise de componentes do motor. Esta etapa permitiu validar os resultados obtidos em laboratório e avaliar o desempenho dos veículos ao longo do tempo. Através da análise das condições de funcionamento dos veículos, observou-se que o horário de realização dos ensaios influencia a temperatura do ar admitido pelo motor, uma vez que o laboratório não está climatizado, podendo afetar o consumo de combustível, o desempenho e as emissões de CO2. Foi ainda possível detetar algumas diferenças nos testes de desempenho, que se verificou poderem estar associadas a alterações na pressão de ar no coletor de admissão, identificadas através da análise dos dados obtidos pela OBD (On-Board Diagnostics). As análises dos testes em estrada permitiram concluir que, tendo o veículo operado maioritariamente em regime misto e em autoestrada, com apenas cerca de 10% do tempo dedicado ao regime urbano, foi possível constatar um aumento de aproximadamente 0,5L/100 km entre o consumo registado no "quadrante" do veículo e o consumo calculado com base nos quilómetros percorridos e no número de litros abastecidos. Apesar das limitações encontradas, este estudo oferece uma contribuição valiosa para a avaliação dos combustíveis de baixo carbono, sublinhando a necessidade de abordagens metodológicas mais rigorosas e abrangentes em pesquisas futuras para melhor compreender o seu impacto em condições reais de operação.