Browsing by Issue Date, starting with "2022-01-31"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Do We Have a Culprit? An Association of Giant Cell Arteritis with Pulmonary EmbolismPublication . Miguel Gonçalves, Carolina; Neves Tavares, Pedro; Saraiva, Fátima; Morais, João; Banza, Maria JesusGiant cell arteritis is the most common type of systemic vasculitis. An increased risk of venous thromboembolism has been described in these patients. We report the case of a 79-year-old woman with a history of polymyalgia rheumatica, who presented with left thoracic pain radiating to the neck and scapula plus temporal headache. She had no changes on physical examination, but work-up tests showed increased D-dimer levels and computed tomography pulmonary angiography revealed signs of a chronic/subacute embolism in the right inferior lobe. Anticoagulation with edoxaban was started after 5 day bridging with enoxaparin. Three weeks after the initial diagnosis the headache still persisted and she developed scalp tenderness. Giant cell arteritis was diagnosed and treated with prednisolone, with complete resolution of symptoms. Extensive diagnostic work-up was performed to identify an alternative cause of pulmonary thromboembolism; however, the investigations were negative. This case supports the hypothesis that this type of vasculitis could be related to the occurrence of pulmonary embolism.
- Adding value to the seaweeds Codium sp. and Gelidium corneumPublication . Matias, Margarida Moreira Fernandes; Alves, Celso Miguel da Maia; Pedrosa, Rui Filipe Pinto; Martins, Alice Isabel MendesA indústria cosmética é um dos principais focos de desenvolvimento económico no século XXI, ao mesmo tempo que a exigência de sustentabilidade por parte dos consumidores está a impulsionar a procura de novos ingredientes naturais ativos. Neste âmbito, o objetivo desta dissertação foi avaliar o potencial cosmético de duas macroalgas, elidium corneum e Codium sp. Os extratos hidroalcoólicos destas macroalgas foram submetidos a uma separação líquido-líquido, obtendo-se cinco frações (F1 - F5) as quais foram analisadas por espectroscopia de ressonância magnética nuclear de protão (1H NMR). Recorreu-se a diversos ensaios in vitro para avaliar as seguintes bioatividades: i) antioxidante (quantificação total de compostos fenólicos (TPC), redução do radical 2,2-difenil-1- picrilhidrazilo (DPPH), capacidade de redução do Fe (III) (FRAP) e capacidade de absorção dos radicais livres de oxigénio (ORAC); ii) citotóxica, através do método 3-(4,5-dimetriazol- 2-il)-2,5-difenil brometo de tetrazólio (MTT) em células HaCaT e RAW 264.7; iii) fotoprotetora, quantificando as espécies reativas de oxigénio (ROS) após exposição aos UVA-B, e cicatrizante, através da medição de área cicatrizada em células HaCaT; iv) inflamatória em células RAW 264.7, medindo a produção de óxido nítrico (NO); v) antimicrobiana, contra Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Cutibacterium acnes. G. corneum foi a alga selecionada para preparar duas formulações cosméticas. A estabilidade das emulsões foi avaliada através de microscopia ótica, análise do tamanho das gotas, teste de centrifugação e análise reológica. Os maiores rendimentos de extração foram obtidos com os extratos brutos de ambas as algas (45% e 24% para Codium sp. e G. corneum, respetivamente). Os espetros de 1H NMR mostraram sinais típicos de compostos lipofílicos nos extratos brutos (F1), insolúveis em água (F2) e éter dietílico (F3). Sinais caraterísticos de compostos mais polares foram visíveis nas frações de acetato de etilo (F4) e aquosas (F5). A melhor capacidade antioxidante foi demonstrada pelas frações F3 e F4 de G. corneum, tendo F3 a maior capacidade de redução do radical DPPH (EC50: 399,6 !g/mL) e o maior potencial no ensaio FRAP (49,0 ± 5,3 !M FeSO4/g de extrato). A fração F4 obteve o melhor desempenho no ensaio ORAC (3060,0 ± 222,2 !moL T/g de extrato), bem como o maior teor de fenólicos totais (32,9 ± 6,3 mg GA/g de extrato). O extrato bruto (F1) de Codium. sp. promoveu a maior redução dos níveis de ROS (33,5 ± 7,1%), seguido de F1 (27,5 ± 5,8%) de G. corneum. Quanto à capacidade de cicatrização, F2 de G. corneum evidenciou o melhor potencial, com 76,8 ± 10,0% de área sarada em 12 h, seguido de F5 de Codium sp. (73,3 ± 7,2%). Excetuando esta última, nenhuma das frações estimulou a produção de NO nas células RAW 264.7, sugerindo que não causam irritação cutânea. Quanto ao potencial antimicrobiano, a fração F2 de G. corneum inibiu significativamente o crescimento de C. acnes e S. epidermidis (IC50 de 16,1, e 53,3 !g/mL, respetivamente); Codium sp. F3 e F2 foram as mais eficazes contra o crescimento de C. acnes (IC50 de 51,2 e 67,7 !g/mL, respetivamente). Este efeito parece estar relacionado com a hiperpolarização da membrana citoplasmática. Como prova de conceito, a fração F5 de G. corneum foi incluída numa emulsão hidratante e a sua biomassa residual num hidrogel esfoliante. A emulsão com extrato a 1% mostrou estabilidade nos ensaios preliminares. Os resultados sugerem que ambas as macroalgas devem ser exploradas como fontes de ingredientes bioativos com propriedades diversas para uso cutâneo.
- Biosilica from deep-sea marine sponge Geodia barretti for the development of 3D printed scaffolds for bone tissue regeneration applicationsPublication . Colares, Rodrigo Valente; Silva, Tiago José Quinteiros Lopes Henriques da; Marques, Catarina; Dudik, Olesia; Afonso, Clélia Paulete Correia NevesOs oceanos sempre foram um grande instigador da curiosidade humana e, desde os tempos das grandes navegações até os dias atuais. Estima-se que a biodiversidade dos oceanos seja maior do que a das florestas tropicais, sendo ainda pouco conhecida e considerada a última barreira às descobertas científicas no planeta. As esponjas marinhas são um dos animais invertebrados mais antigos neste ambiente, sendo estudadas mais recentemente por várias áreas de investigação, pela sua interação com outros microrganismos e propriedades estruturais. As esponjas marinhas apresentam composições fisiológicas, que podem ser utilizados em abordagens terapêuticas, nomeadamente na medicina regenerativa. Além disso, a biossílica de esponjas marinhas tornou-se atraente por sua aplicação em estratégias de engenharia de tecido ósseo. A biossílica de Geodia barretti (GB) foi um material alvo em nosso estudo em comparação com Diatomaceous Earth (DE) e Bioglass® 45S5 (BG) na produção de tintas à base de alginato para fabricação de andaimes de impressão 3D. A obtenção das partículas cerâmicas à base de GB foi realizada através do processo de calcinação. Antes da formulação da tinta, a produção das partículas de sílica de GB, DE e BG foram padronizadas por tamanho na faixa de 36 a 63 µm e caracterizadas físico-quimicamente com o uso de espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), difração de raios-X (XRD) e Microscopia Eletrônica de Varredura - Espectroscopia Dispersiva de Raios-X (MEV / EDS). As “tintas” foram desenvolvidas pela mistura de materiais à base de sílica com solução de alginato e a respetiva avaliação reológica apresentou módulos viscosos e elásticos estáveis, apoiando o avanço para a impressão 3D para produção de scaffolds. A porosidade e distribuição de tamanho de poro dos scaffolds obtidos foram avaliados pela técnica de imagem de micro-TC de raios-X, mostrando sua alta porosidade e interconectividade. A bioatividade dos scaffolds foi analisada por imersão em fluido corporal simulado por até 21 dias seguida pela deteção da formação de fosfato de cálcio em sua superfície, usando MEV / EDS. Os resultados dos testes mecânicos apontam para propriedades de compressão insuficientes quando comparadas às exibidas pelo tecidoalvo. A avaliação biológica dos scaffolds de sílica-alginato com e sem recobrimento de colágeno mostrou que as formulações com biossílica GB tiveram desempenho igual ou melhor que as demais, com a adição de colágeno melhorando a adesão e proliferação celular nos scaffolds.
- A Digital Forensic View of Windows 10 NotificationsPublication . Domingues, Patricio; Andrade, Luís; Frade, MiguelWindows Push Notifications (WPN) is a relevant part of Windows 10 interaction with the user. It is comprised of badges, tiles and toasts. Important and meaningful data can be conveyed by notifications, namely by so-called toasts that can popup with information regarding a new incoming email or a recent message from a social network. In this paper, we analyze the Windows 10 Notification systems from a digital forensic perspective, focusing on the main forensic artifacts conveyed by WPN. We also briefly analyze Windows 11 first release’s WPN system, observing that internal data structures are practically identical to Windows 10. We provide an open source Python 3 command line application to parse and extract data from the Windows Push Notification SQLite3 database, and a Jython module that allows the well-known Autopsy digital forensic software to interact with the application and thus to also parse and process Windows Push Notifications forensic artifacts. From our study, we observe that forensic data provided by WPN are scarce, although they still need to be considered, namely if traditional Windows forensic artifacts are not available. Furthermore, toasts are clearly WPN’s most relevant source of forensic data.