Browsing by Author "Sousa, Margarida Silva e"
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- Qualidade de Vida de pessoas com Síndrome De Dor Regional Complexa no Membro SuperiorPublication . Sousa, Margarida Silva e; Gutiérrez García, AidaObjetivo: O presente estudo tem como objetivo descrever os doentes com Síndrome de Dor Regional Complexa no Membro Superior, em acompanhamento no Serviço de Medicina Física e Reabilitação do Hospital Distrital de Santarém, relativamente à sua qualidade de vida. Como objetivos secundários, o estudo pretende analisar diferentes formas como a qualidade de vida está relacionada com vários fatores sociodemográficos, clínicos, a funcionalidade da mão e a dor. Métodos: O estudo foi aprovado pela comissão de ética do Hospital. A presente investigação tem uma abordagem quantitativa, com uma metodologia descritiva e transversal. Para a avaliação foi aplicado, em dezembro de 2023, um inquérito para recolha de dados sociodemográficos, clínicos, a escala Medical Outcomes Study 36-Item Short Form, a Escala Numérica da Dor e a Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand. A análise de dados foi realizada com recurso ao programa IBM Statistical Package for Social Sciences, versão 29.0.1.0., para o Windows. Resultados: Treze pessoas responderam ao questionário (81.25%), a maioria mulheres (92.2%), a média de idades foi de 64.46 anos, mais de 50% está em união de facto (69.3%), 53.8% tem o 1º ciclo de estudos, 69.2% encontra-se reformado e 69.2% tem a situação económica baixa. A patologia mais referida como diagnóstico primário foi a fratura do pulso (53.8%), a idade média com que receberam o diagnóstico foi de 62.63 anos, o membro superior mais afetado foi o esquerdo (53. 8%) e a maioria dos participantes teve o seu membro dominante afetado (53.8%). A escala Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand, teve uma média de 49.42, a Escala Numérica da Dor teve uma média de 6.69 e os domínios do Medical Outcomes Study 36-Item Short Form com maiores valores foram o Desempenho Emocional (56.41), Função Física (53.85) e Saúde Mental (52.31). Conclusões: A qualidade de vida, de pessoas com Síndrome de Dor Regional Complexa, caracterizou-se como sendo de modo geral mais baixa que na população portuguesa e pior a nível físico que mental.
- Regular crianças com PEA durante a sua participação nas AVD`s: O desenvolvimento de uma app para os paisPublication . Reis, Helena Isabel da Silva; Eusébio, Inês Lucas; Sousa, Margarida Silva e; Ferreira, Mariana Lúcio; Pereira, Raquel da Silva; Dias, Sara Alexandra da Fonseca Marques Simões; Reis, Catarina Isabel Ferreira Viveiros Tavares dosIntrodução: Crianças com PEA são caracterizadas por apresentarem respostas atípicas aos estímulos sensoriais, tendo impacto no envolvimento e na participação funcional. Objetivo: O presente estudo descreve o processo de desenvolvimento de uma app com o intuito de ajudar as famílias a regular as crianças com PEA, entre os 3-6 anos, através da aplicação de estratégias sensoriais, para melhorar a participação da criança nas rotinas diárias, em contexto de casa. Material e Métodos: Para o estudo foi selecionado um focus group composto por quatro terapeutas ocupacionais com vários anos de experiência em trabalhar com crianças com PEA e com formação especializada na área da Integração Sensorial, de forma a desenvolver e a analisar o conteúdo da app. Estabeleceu-se uma colaboração com o Departamento de Engenharia Informática, e através de reuniões quinzenais conjuntas, foi possível desenvolver toda a configuração e programação da app de forma articulada. Resultados: “Regul-A” foi o nome atribuído à app, uma vez que apresenta como principal finalidade ajudar na regulação de crianças com PEA. Os resultados abrangem as diversas estratégias sensoriais selecionadas pelo focus group, assim como, a estrutura da app, desenvolvida em colaboração com o Departamento de Engenharia Informática. Conclusões: Acredita-se que a app “Regul-A” venha a constituir-se uma potencial ferramenta para reunir, analisar e gerir dados da criança relativos ao seu desempenho ocupacional, facilitando a implementação de estratégias e a partilha de informação entre os pais e os terapeutas ocupacionais.