Browsing by Author "Roso, Cristiana Isabel Leal"
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- Influência de diferentes tipos morfológicos na taxa de crescimento da medusa Phyllorhiza punctataPublication . Roso, Cristiana Isabel Leal; Marques, Sónia Cristina Ferreira Cotrim; Leandro, Sérgio Miguel Franco MartinsAs medusas constituem um grupo de organismos gelatinosos pertencentes ao zooplâncton cuja presença nos oceanos tem vindo a aumentar ao longo das últimas décadas, impactando negativamente diversas atividades humanas e ecossistemas marinhos. Ainda que conspícuas, as medusas representam uma componente relativamente pouco estudada dos ecossistemas marinhos apesar do interesse pelo seu estudo ter vindo a crescer significativamente graças ao potencial que apresentam em diversas áreas, desde a científica e farmacêutica até à aquariofilia ornamental. As éfiras recém eclodidas de Phyllorhiza punctata apresentam simetria tetraradial com, geralmente, 8 braços simétricos. Por vezes designados por lóbulos, estes braços têm como finalidade ajudarem na locomoção. Contudo, o desenvolvimento de éfiras é, por vezes, imperfeito, resultando no aparecimento de deformações nas estruturas ou de um número irregular de braços ropalares, apesar de ainda não se saber que fatores influenciam o aparecimento deste tipo de deformações. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivos avaliar o efeito da salinidade no aparecimento de um número irregular de braços ropalares em éfiras de Phyllorhiza punctata, tendo sido testadas as salinidades 34 e 40. Foi também investigado a influência de éfiras com 8, 9 ou 10 braços ropalares na taxa de crescimento, de forma a perceber se esta característica funcionava como uma característica adaptativa da espécie. Os resultados obtidos neste trabalho demonstraram que a salinidade não afetava o número de braços ropalares das éfiras. Da mesma forma, verificámos que éfiras com diferentes braços ropalares não apresentaram diferenças estatisticamente significativas na taxa de crescimento (0,60 ± 0,08 mm dia-1 (n=8), 0,58 ± 0,05 mm dia-1 (n=9) e 0,68 ± 0,04 mm dia-1 (n=10)), podendo isto estar relacionado com o tempo e número de tratamentos insuficientes de ensaio. Com isto, torna-se necessário a realização de mais estudos que incluam um maior número de tratamentos e o crescimento das éfiras seja observado ao longo das diferentes fases do seu ciclo de vida.