Browsing by Author "Almeida, Joaquim Fernando Soares de"
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- Análise de Metodologias de Melhoria Contínua: Viabilidade e Implementação em MunicípiosPublication . Almeida, Joaquim Fernando Soares de; Salvador, Nuno Filipe Pereira; Sebastião, Fernando José do NascimentoHoje, muitas organizações do setor público (centrais e locais) continuam a ser bastante hierárquicas e burocráticas, o que contraria as orientações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e da União Europeia para que os Estados se modernizem, introduzindo estruturas de avaliação da qualidade nos seus serviços, organismos e instituições, no sentido de reduzir custos e prestar melhores serviços aos seus cidadãos. Assim, no âmbito da Administração Pública Local portuguesa, definiu-se como objetivo principal deste estudo “Analisar as Metodologias de Melhoria Contínua” e como fio condutor ao seu desenvolvimento, pretendeu-se saber qual a viabilidade de implementação de Metodologias de Melhoria Contínua nos Municípios? Com esse objetivo, este trabalho realiza uma pesquisa documental à evolução dos modelos de governação pública, à autonomia local em Portugal e às principais metodologias de melhoria contínua. A fim de avaliar a viabilidade de implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ) na Administração Pública Local, observaram-se alguns textos com estudos de caso, sobre a implementação de SGQ e analisaram-se os resultados obtidos através de um inquérito por questionário aos 308 Municípios portugueses, com o intento de apreender a sua realidade, relativamente à qualidade. Por fim, propõe-se um guia prático para a implementação da qualidade total num Município. Dos estudos de caso e dos resultados obtidos das respostas ao questionário, conclui-se que a gestão da qualidade é globalmente aceite como crucial para o sucesso de qualquer organização. Apesar dessa constatação, verifica-se que apenas 34,8% dos Municípios respondentes têm um SGQ implementado. Como principais obstáculos na aplicação de um SGQ são referidos: o baixo nível de conhecimentos tanto da gestão de topo como dos restantes colaboradores em matéria de gestão da qualidade; a acumulação de funções; a falta de formação; a não identificação com os objetivos do serviço; o fraco envolvimento da gestão de topo; e a falta de bons exemplos para seguir. Assinala-se adicionalmente, que nos Municípios com SGQ (com exceção de alguns casos) não são seguidos muitos dos princípios fundamentais da gestão da qualidade total. Em resultado, entende-se que para a maioria dos Municípios, a qualidade não é um assunto relevante ou encontra-se num estado incipiente.
