MARE - Livros
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Browsing MARE - Livros by Author "Andrade, J"
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- 5-years after-Life Berlengas: Conservation efforts and monitoring in Berlengas Archipelago (2019-2024). Project LIFE Berlengas. SPEA - Portuguese Society for the Study of BirdsPublication . Oliveira, Nuno; Almeida, Ana; Alonso, Hany; Bouça, Alexandra; Costa, M.; Crisóstomo, Paulo; Leandro, Sergio Miguel; Mendes, R. N.; Morais, L.; Mouga, Teresa; Mourato, E.; Nascimento, T; Paiva, V. H.; Silva , C. Pereira da; Andrade, JO pós-LIFE Berlengas teve início em 2019. Neste relatório são apresentadas as tarefas realizadas durante 2019-2024, nomeadamente, monitorização e conservação de aves marinhas, biossegurança, controlo de plantas invasoras e monitorização da flora. Os resultados alcançados em termos de investigação, voluntariado, apoio, visitação e ações de sensibilização são também apresentados. A informação recolhida anteriormente ao pós-LIFE foi compilada de forma a apresentar todas as séries temporais disponíveis. Em termos de aves marinhas reprodutoras, foram monitorizados os tamanhos populacionais, a produtividade, as taxas de sobrevivência individual, seguimento individual, a ocupação dos ninhos artificiais e outras atividades de conservação. As espécies-alvo foram o roque-de-castro Hydrobates castro, a cagarra Calonectris borealis, a galheta Gulosus aristotelis, a gaivota-d'asa-escura Larus fuscus, a gaivota-de-patas amarelas Larus michahellis e o airo Uria aalge. Foram testadas medidas de mitigação para reduzir a captura acidental de aves marinhas e a interação com as pesca durante 229 dias de pesca. As aves terrestres reprodutoras e migradoras foram monitorizadas através de sessões de anilhagem e observações no terreno. Das 72 espécies observadas nas ilhas, foram anilhadas 20 espécies distintas. As medidas de biossegurança foram monitorizadas ao longo de cada ano na ilha da Berlenga. Não foram detetados sinais de roedores nas armadilhas A24 ©GoodNature nem nas caixas-rateiras. Apesar dos cinco alertas da potencial presença de roedores emitidos. As Berlengas continuam livres de roedores. No entanto foi feita a observação de fezes frescas de coelho-bravo Oryctolagus cuniculus em maio de 2024. Anualmente em abril, a vegetação foi monitorizada através de 75 quadrados de 2x2m. A cobertura e diversidade da vegetação aumentou ao longo dos anos, com 2024 a atingir o maior número de espécies registadas - 80. Foi monitorizada uma área de exclusão de gaivota-de-patas-amarelas durante a primavera. Foram observadas diferenças significativas entre as subáreas, com maiores abundâncias de Armeria berlengensis na subárea de exclusão, quando comparada com a área de não exclusão. Os novos rebentos de chorão Carpobrotus edulis foram removidos das áreas intervencionadas no âmbito do LIFE Berlengas, o que resultou num esforço anual de monitorização de 466 pessoas*hora. Desde 2019, foram publicados 16 artigos em revistas científicas. Entre 2019 e 2024, 71 voluntários estiveram envolvidos nos trabalhos das Berlengas. A SPEA implementou 4 projetos para assegurar as tarefas do Pós-LIFE. A visitação na ilha da Berlenga foi monitorizada anualmente. As melhorias que decorreram incluíram a implementação da Capacidade de Carga Humana e a plataforma de acesso à ilha da Berlenga. A câmara "ninho ao vivo" esteve ativa ao longo de todo o período, transmitindo imagens em tempo real a partir de um ninho de cagarra e de um ninho de roque-de-castro, em alternado. Foram desenvolvidas diversas ações para sensibilização e de educação ambiental pela SPEA e ICNF. Tais atividades tiveram como público-alvo os visitantes da ilha da Berlenga, os pescadores de Peniche, grupos internacionais, operadores marítimo-turísticos, professores e alunos das escolas locais.