ESECS - Mestrado em Educação Matemática no Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico
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Browsing ESECS - Mestrado em Educação Matemática no Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico by advisor "Pinto, Hélia Gonçalves"
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- A Aprendizagem da multiplicação num contexto de Ensino ExploratórioPublication . Vieira, Ana Teresa Benjamim Ribeiro; Pinto, Hélia GonçalvesEste estudo analisa como se processa a aprendizagem da multiplicação a partir da resolução de uma sequência de tarefas, num contexto de ensino exploratório e procura a resposta às seguintes questões: i) Que estratégias e dificuldades apresentam os alunos na resolução de problemas para a aprendizagem da multiplicação que compõem a sequência de tarefas e ii) Quais as potencialidades e as limitações de um ensino exploratório na aprendizagem da multiplicação? A conceção e exploração da sequência de tarefas fundamentaram-se nas ideias defendidas por um ensino exploratório da Matemática e pela Educação Matemática Realista. A metodologia seguiu o paradigma de Investigação-Ação. O estudo foi realizado na turma de segundo ano, atribuída à professora no início do ano letivo, tendo ela assumido o duplo papel de professora e investigadora. A sequência de tarefas privilegia a resolução de problemas com contextos reconhecíveis pelos alunos, valoriza as produções dos pares e a interação num processo de construção de significado para a multiplicação. A recolha de dados recorreu a gravações áudio das aulas, notas de campo, produções dos alunos e entrevistas. Os resultados do estudo permitem caracterizar o percurso de aprendizagem realizado com os alunos e concluir que eles desenvolveram a capacidade de usar a multiplicação para resolver problemas, a familiaridade com o sentido aditivo da multiplicação e com as propriedades comutativa e distributiva da multiplicação. O ambiente de sala de aula gerado por um ensino exploratório da matemática influenciou a aprendizagem da multiplicação.
- Desafios 2012: a noção de número racional em alunos do 4º ano de escolaridadePublication . Simões, Andreia Reis Henriques Silva; Pinto, Hélia GonçalvesCom este estudo pretendi perceber as estratégias e dificuldades que persistem em alunos que supostamente terão sido alvo de um trabalho com números racionais nos primeiros anos de escolaridade, mais concretamente perceber a noção de partilha equitativa, bem como de comparação de frações dos referidos alunos. Decorre do referido objetivo as seguintes questões de investigação: (1) Que estratégias e dificuldades apresentam os alunos na resolução de situações de partilha equitativa? (2) Que estratégias e dificuldades apresentam os alunos na comparação de números racionais? Para atingir o objetivo pretendido recorri a uma investigação de cariz interpretativo, abordagem essencialmente qualitativa e pesquisa documental, pelo que analisei as provas de Matemática realizadas por 1330 alunos de 21 agrupamentos do Distrito de Leiria, no âmbito do concurso “DESAFIOS 2012”, mais concretamente as respostas dadas a uma tarefa relativa aos números racionais. De salientar que os alunos que participaram no concurso “DESAFIOS 2012”, frequentaram o 1.º ciclo do ensino básico, já no âmbito da entrada em vigor do Programade Matemática do Ensino Básico - PMEB (ME, 2007). Os resultados levam a concluir que uma das estratégias mais usada é o recurso à modelação da tarefa para a partilha equitativa das sandes, bem como formas intuitivas de pensamento para a comparação de frações. As dificuldades prendem-se essencialmente com a modelação da tarefa e identificação das quantidades envolvidas, bem como o recurso ao pensamento diferencial para a comparação das frações.
- O Ensino e a aprendizagem das frações no 2º ano de escolaridade num contexto de ensino exploratórioPublication . Sousa, Anabela Santos Carvalho de; Pinto, Hélia GonçalvesRESUMO O tópico dos números racionais continua a revelar-se como um tópico de difícil ensino e aprendizagem, pelo que importa continuar a promover investigação nesta área. Neste sentido, surge este estudo com o qual se pretendeu perceber o percurso realizado por uma turma do 2.º ano de escolaridade durante a implementação de uma sequência de tarefas para o ensino e aprendizagem das frações, bem como a importância do papel do professor num contexto de ensino exploratório. Assim, tentou responder-se às seguintes questões de investigação: i) Que estratégias e dificuldades apresentam os alunos durante a realização de uma sequência de tarefas e ii) Que ações empreende o professor na orientação da exploração da referida sequência. Os números racionais, nomeadamente o ensino e a aprendizagem das frações no 1.ª ciclo e o ensino exploratório constituem a fundamentação teórica deste estudo. Foi adotada uma metodologia de investigação-ação no sentido de planear, observar e refletir para melhorar. Os participantes foram os 16 alunos de uma turma de 2.ºano de escolaridade cuja professora foi também a investigadora. A sequência de tarefas foi planeada tendo como base um tema do quotidiano dos alunos permitindo assim o estabelecimento de uma ponte com os seus conhecimentos informais, atribuindo significado aos números racionais. A referida sequência foi aplicada de acordo com as fases do ensino exploratório: i) apresentação da tarefa; ii) resolução da tarefa a pares; iii) apresentação das estratégias e iv) síntese. A recolha de dados foi efetuada recorrendo a instrumentos como a observação participante com notas de campo, registos escritos dos alunos, fotografias e gravação vídeo, permitindo a realização de uma análise de conteúdo. Deste estudo emergiu que os alunos desta turma de 2.º ano de escolaridade, recorreram à representação como principal estratégia de resolução, tendo as principais dificuldades surgido no âmbito da conexão com a linguagem das frações e na comparação de frações. Emergiu, ainda, que o ensino exploratório promoveu um contexto facilitador do ensino e aprendizagem das frações, nomeadamente ao nível da discussão em grupo turma.