Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.74 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Para melhorar o apoio social prestado às pessoas com deficiência em Portugal, urge
perceber como esta população perceciona a própria Qualidade de Vida (QV). Este
trabalho tem como objetivos: adaptar e validar a escala Gencat de Calidade de vida à
população portuguesa adulta com deficiência; estudar como se manifesta a Qualidade de
Vida na população portuguesa adulta com deficiência; analisar a relação de QV com
algumas variáveis socio demográficas da população portuguesa adulta com deficiência,
tipos de incapacidades e gravidade da amostra.
A escala Gencat foi aplicada a 303 pessoas com perturbações motoras, sensitivas e/ou do
desenvolvimento. Foi realizada a caraterização sociodemográfica do informador e da
pessoa avaliada e a caracterização da gravidade da perturbação sofrida.
O estudo psicométrico resultou numa escala de 54 itens e 8 domínios: Autodeterminação,
Suporte Institucional, Satisfação Ocupacional, Bem-Estar Emocional, Inclusão Social,
Condições Habitacionais e Comunitárias, Auto-eficácia e Bem-estar Físico. A escala
apresenta boas propriedades psicométricas.
A idade está inversamente correlacionada com as dimensões apoio institucional e bemestar
físico da escala de Gencat. A população analfabeta apresenta menor QV global,
nomeadamente na autodeterminação, suporte institucional, inclusão social e bem-estar
físico. As pessoas institucionalizadas relativamente às que vivem em contexto familiar
apresentam valores mais baixos de QV, nomeadamente na autodeterminação, suporte
institucional, inclusão social e auto-eficácia, mas apresentam pontuações melhores
condições habitacionais e comunitárias.
O grau de incapacidade e a intensidade das perturbações cognitiva, motora, autismo e
cegueira correlaciona-se inversamente com a QV, nomeadamente na autodeterminação,
no suporte institucional, na inclusão social e o bem-estar físico.
Description
Keywords
Qualidade de Vida Deficiência e Gencat