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Implicações da alteração do uso e ocupação do solo no distrito de Leiria no sequestro/emissão de CO2 – caso das Florestas

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Ivone Neto_Projeto MEENA-ESTG.pdf1.79 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

Os ecossistemas florestais dão um contributo bastante importante no reservatório global de carbono (Walker e Steffen, 1996), pois capturam dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, contribuindo, assim, para amortizar parte das emissões antropogénicas. Os ecossistemas florestais compreendem não só a vegetação como ainda o solo, sendo este considerado um importante sumidouro de carbono. O objetivo principal deste projeto reporta-se à estimativa do balanço entre a emissão e o sequestro de CO2, associado à alteração ocorrida no uso e cobertura do solo, no distrito de Leiria, concretamente a alteração da floresta, inerente a perdas e ganhos, no período compreendido entre janeiro de 2001 e dezembro de 2012. Assumiu-se que a conversão de e para floresta, ocorreu com a pastagem natural. Por não haver dados regionais recentes e disponíveis em organismo nacional, recorreu-se a uma fonte internacional, a plataforma online “Global Forest Watch”, para obtenção das áreas florestais ganhas e perdidas no período acima referido. Para a estimativa das emissões/remoções de CO2 foi aplicada a metodologia sugerida pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas – IPCC (IPCC, 2006a), com recurso a equações dos inventários nacionais de Gases com Efeito de Estufa (GEE) do setor da Agricultura, Floresta e Outros tipos de Uso do Solo (AFOLU), bem como as folhas de cálculo sugeridas por aquele organismo, para a maioria das situações de cálculo de emissões e remoções de carbono. A fim de se reduzirem as incertezas na aplicação desta metodologia, usaram-se, sempre que disponíveis, dados nacionais. Constatou-se que, na conversão de pastagem em floresta, ocorreu um ganho de CO2 na área convertida, resultante do crescimento da biomassa florestal, da acumulação de resíduos vegetais e da incorporação de carbono orgânico no solo. O maior contributo foi dado pela incorporação de carbono orgânico no solo. Na conversão de floresta em pastagem ocorreu uma perda de CO2 na área convertida, sendo que a perda de biomassa florestal foi a que mais contribuiu para este comportamento; contudo a perda de carbono orgânico do solo também teve um peso relevante.Em termos de balanço final, estimou-se uma perda significativa de CO2 para a atmosfera, nas alterações de floresta, ocorridas no distrito de Leiria, entre 2001 e 2012.

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Remoção de CO2 Emissão de CO2 Alteração do uso e ocupação do solo Floresta Desflorestamento Plataforma online “Global Forest Watch”

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