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Authors
Abstract(s)
O aumento do dinamismo dos mercados exige às empresas uma elevada capacidade de adaptação à mudança com vista a manter sua competitividade. As capacidades dinâmicas e a inovação surgem como potenciais soluções para a sobrevivência nestes mercados. A literatura defende que a relação entre estes dois constructos é positiva. No entanto a investigação empírica nesta área específica da estratégia empresarial ainda é escassa. O principal objetivo deste estudo é a avaliação da relação entre a detenção de capacidades dinâmicas e o grau de inovação da empresa. O estudo é baseado em dados empíricos recolhidos em empresas da indústria vinícola da Região do Alentejo e da Região de Provence, obtidos através de um questionário enviado às empresas. Os resultados determinam que uma das dimensões de capacidades dinâmicas se destaca pela sua associação positiva e estatisticamente significativa a elevados graus de inovação. No entanto, a maioria das restantes capacidades avaliadas, ainda que sem significância estatística, demonstram ser potenciais impulsionadoras da atividade inovadora. Em ambas as regiões existe necessidade de uma maior incorporação de capacidades dinâmicas na definição estratégica da empresa, de forma a suportar a inovação e a melhorar o desempenho geral na adaptação a mercados dinâmicos.
Description
Dissertação de Mestrado em Negócios Internacionais apresentada à ESTG - Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria.
Keywords
Capacidades dinâmicas Inovação Indústria vinícola da Região do Alentejo Indústria vinícola da Região de Provence Mercados dinâmicos Competitividade