Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
5.57 MB | Adobe PDF |
Authors
Abstract(s)
As culturas nacionais e as diferenças entre culturas são uma componente crucial do
contexto, na investigação em negócios internacionais (NI). Desde a origem da disciplina
que as questões culturais surgem nos estudos em NI, ainda que com maior ênfase a partir
de 1980. Se a investigação parece ter tido uma evolução substancial ao longo das últimas 3
décadas, manifesta inclusive no surgimento de novas conceptualizações e novos modelos e
taxonomias culturais como a de Hofstede (1980), Hall (1976), Trompenaars (1994) e o
Projeto GLOBE (House et al., 2004), para nomear apenas algumas, é menos evidente a
forma como a investigação tem incorporado estes progressos. Assim, nesta dissertação
realizamos um estudo bibliométrico e bibliográfico dos artigos publicados nas seis
principais revistas académicas de Negócios Internacionais –
,
,
,
,
e
– para analisar como a “cultura” (e apenas cultura nacional, com exclusão de
cultura organizacional) tem sido usada na investigação em NI. Os resultados permitem
identificar padrões interessantes de conexões entre obras e autores, que são agrupados em
clusters de investigação fundamentais. Se é saliente que o trabalho de Hofstede (1980) é o
mais citado – e um dos trabalhos mais citados nos estudos de Gestão – também o conceito
de distância cultural, primeiro proposto por Kogut e Singh (1988), ganhou grande
prominência na investigação em NI. Os resultados também apontam para um número de
linhas possíveis de futura investigação para melhorar a nossa compreensão de como as
empresas podem lidar com a maior complexidade ambiental que é imposta por diferenças
nas culturas nacionais nos países onde operam.
Description
Keywords
Cultura em negócios internacionais Modelos culturais Hofstede Estudo bibliométrico Revisão