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- ARRISCAR A VIDAPublication . Silva, RodrigoO que pode significar a afirmação arriscar a vida? Que apelo se esconde nessa proferição desassombrada, nessa intimação imperativa? É uma incitação a jogar com a morte ou uma convocação para o viver, para um viver mais amplo e mais pleno? Arriscar a vida, no seu sentido mais imediato, soa e ressoa como uma prova aventurosa: enfrentar a morte e sobreviver. O risco é mortal, ou talvez devêssemos dizer: ser mortal é estar em risco, em risco de morte. São mortais os que estão vivos. A vida é um risco inantecipável e incalculável assumido por nós, os vivos. Expor-se ao perigo é o nosso destino de humanos: somos infinitamente vulneráveis, tidos e mantidos numa frágil trama de interdependências. A vida vivida nunca é neutra: lança-se para o desconhecido dos encontros e dos começos, num instável equilíbrio que busca em cada passo dado encontrar um novo equilíbrio. Será que existe e podemos pensar, alojado no coração da própria vida, um impulso insondável, uma música secreta, um apelo segredado ou uma voz interior, capaz de mudar a existência, de a fazer impelida e insuflada pelo desejo? O que acontece com uma cultura e uma sociedade que persiste em considerar esse risco de viver sem logo o conjurar, sem o tornar um acto transgressivo, pura loucura, comportamento desviante que rompe os conformismos e as conformações aos modelos e às lógicas da reprodução social? [...]
- The relationship between coaches’ interpersonal behaviors, basic psychological needs, behavioral regulation, and intentions towards sport persistencePublication . Monteiro, Diogo; Teixeira, Diogo S.; Morales-Sanchéz, Veronica; Chica-Merino, Encarnación; Matos, Rui; Amaro, Nuno; Antunes, Raul; Jacinto, MiguelThis study investigates the relationships between coaches’ need-supportive and need-thwarting behaviors, satisfaction of basic psychological needs, motivation, intentions to continue, and athletes sport persistence. A total of 518 athletes (212 male, 306 female), 18 to 32 years (M = 23.18, SD = 4.19), participated in the study, with participants from football (n = 179), basketball (n = 166), and swimming (n = 173). A structural equation model and a mediation model were performed to understand the associations between motivational factors based on self-determination theory and a 2-year sport persistence assessment. Intentions to continue sport practice accounted for 12% of the variance related to sport persistence in the structural equation model. The mediation model did not reveal any direct effects for need-supportive or need-thwarting behaviors towards sport persistence. However, significant indirect paths were identified in the bright side of the model. Total indirect effect of the need-supportive behaviors in the model was β = .14 (CI95% = .26, .37) while for need-thwarting behaviors was β = −.05 (CI95% = −.11, −.01) towards sport persistence, indicating a positive mediation process. Coaches by being perceived as need-supportive may increase athletes’ intention to continue participating in sport, and consequently sport persistence.